Pica-Pau-Imperial: Características, Nome Científico e Fotos

O pica-pau é muito interessante e bastante conhecido pelas pessoas. Por possuir inúmeras variações, é possível encontrar versões da ave nos mais diferentes locais. Assim, o pica-pau pode ser encontrado em climas quentes ou frios, secos ou úmidos, nos dois hemisférios do planeta. Em resumo, o animal está em todos os cantos. Mas você se engana se pensa que todo pica-pau é igual ou até mesmo parecido. Na verdade, há uma série de questões únicas relativas cada tipo de pica-pau.

Para entender isso melhor, é mais indicado tomar um exemplo. O pica-pau-imperial serve muito bem para isso, já que inexiste no Brasil. Na verdade, o pica-pau-imperial é uma espécie endêmica do México. Em outras palavras, apenas é possível encontrar populações relativamente grandes do pássaro em terras mexicanas, já que o número de exemplares da espécie é cada vez menor.

Acontece que o pica-pau-imperial corre sério risco de ser extinto nas próximas décadas, algo que assusta a muitos especialistas no tema. O animal, como vale ressaltar, é a maior espécie de pica-pau de todo o mundo. Portanto, sua morte representaria um golpe muito forte contra a biodiversidade. Se você deseja aprender mais sobre o pica-pau-imperial, veja todas as informações sobre a ave logo abaixo.

Características do Pica-Pau-Imperial

O pica-pau-imperial é tido como um animal clássico, um exemplar que indica bem como são os pica-paus em todo o mundo. Pois, por mais que haja variações entre as espécies, o pica-pau-imperial está próximo do estereotipo atribuído à ave – apenas suas cores são diferenciadas. Com um detalhe vermelho na região da cabeça quando macho, além de possuir duas cores predominantes e uma cauda bonita, o pica-pau-imperial apresenta detalhes muito belos.

Esse é o maior pica-pau de todo o mundo, podendo chegar facilmente aos 60 centímetros. Ainda que não pareça muito, é importante deixar claro que muitas aves sequer passam dos 30 centímetros. O animal é popular em parte do México, gostando de climas tropicais. Todavia, a espécie não foi capaz de sobreviver tão bem em outros países, ainda que se tenha testado a possibilidade.

Esse pica-pau gosta mesmo de florestas grandes e abertas para voar, pois não encontra tanta oferta de alimentos em locais menores, como parques ou bosques. O pica-pau-imperial ainda consegue sobreviver e altas altitudes, podendo chegar aos 3 mil metros sem enfrentar maiores problemas. Assim, é comum que o animal viva em regiões serranas do México.

Ameaça de Extinção Contra o Pica-Pau-Imperial

O pica-pau-imperial é uma espécie endêmica do México. Isso quer dizer, em outras palavras, que o animal apenas pode ser encontrado em nível razoável de conservação no país. Ainda assim, tem sido cada vez maior a chance de ver o pica-pau-imperial extinto nos próximos anos. Como o seu habitat vem se destruindo com o tempo, seja pela intervenção humana ou por queimadas atípicas, o certo é que, nesse ritmo, o pica-pau-imperial poderá deixar de existir em algum tempo.

A ave ainda luta para se manter viva, sobretudo nas partes mais distantes, de mata mais fechada. A extinção do pica-pau-imperial seria ainda pior para a comunidade científica pelo fato de esse ser o maior pica-pau de todo o mundo, algo bastante representativo. O pica-pau-imperial é tão grande que chega a comer insetos maiores, algo que outras espécies de pica-paus não fazem com frequência.

Os besouros, por exemplo, são mortos com frequência pelo pica-pau-imperial, já que o animal consegue oferecer os nutrientes necessários para a manutenção da vida do pica-pau. Por fim, outro problema do pica-pau-imperial é que a espécie não coloca tantos ovos a cada período de reprodução, além de a taxa de mortalidade ser muito alta nos primeiros momentos de vida.

Nome Científico e Mais Detalhes Sobre o Pica-Pau-Imperial

O pica-pau-imperial atende pelo nome científico de Campephilus imperialis, embora seja muito mais comum chamá-lo de pica-pau-imperial. No Brasil, esse ainda ainda pode ser conhecido como pica-pau-pálido-de-bico, embora a espécie sequer exista em terras brasileiras. Essa espécie de pica-pau apresenta muitas características diferentes, a começar pelo preto que toma conta do animal.

Em outros tipos de pica-paus, o mais comum é que a cor predominante seja o verde ou o amarelo, além do cinza. Ademais, o bico do pica-pau-imperial é muito grande e chama a atenção. O animal, por ter um bico tão grande e um metabolismo mais acelerado em relação a outras espécies, necessita de alimentos com muita frequência.

Assim, é muito comum que o pica-pau-imperial coma diversas vezes ao dia – e, em muitos casos, a ave come animais realmente grandes. No período de reprodução, o mais normal é que o pica-pau-imperial seja capaz de colocar de 1 a 4 ovos, embora o número possa variar de acordo com cada indivíduo. Todavia, com a queda no número de exemplares, tem sido cada vez mais complicado ver ninhos do pica-pau-imperial, pois a reprodução do animal tem se tornado muito mais rara.

Como Identificar um Pica-Pau-Imperial

O processo de identificação do pica-pau-imperial é muito simples, já que esse animal possui detalhes únicos em seu corpo. Assim, o primeiro passo para reconhecer um pica-pau-imperial é ver se o animal possui o preto por quase todo o seu corpo. Além disso, o animal ainda tem o branco como parte também muito presente no corpo. Os machos têm detalhes em vermelho na cabeça, embora as fêmeas não possuam.

Em todo caso, se você avistar um animal que se encaixe no padrão e seja grande, saiba que se trata de um pica-pau-imperial. É mais provável que isso apenas aconteça no México, mais precisamente em Chihuahua. Contudo, pode ser também que o pica-pau-imperial já esteja extinto, já que os relatos sobre o animal são cada vez mais raros, mesmo nessa região específica do México.

Porém, como o pica-pau-imperial gosta de florestas altas e cheias, é possível que o animal esteja apenas distante das pessoas. De qualquer forma, a única maneira de ter certeza sobre isso é esperar, já que os próximos anos serão fundamentais para entender se a espécie ainda sobrevive ou não. Vale lembrar que o animal também era comum no Sul dos Estados Unidos no passado, mas foi oficialmente extinto no país de forma abrupta.