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Mandril: Reino, Filo, Classe, Ordem, Família e Gênero

O mandril (nome científico Mandrillus sphinx) é uma espécie que já foi categorizada como babuíno, todavia, graças às novas pesquisas, esta classificação foi revista. Anatomicamente, assemelha-se muito aos babuínos, um dos grandes diferenciais, no entanto, estão nas nádegas e áreas do focinho em padrão multicolorido.

Os mandris podem viver até os 25 anos na natureza, sendo que em cativeiro podem ultrapassar os 30 anos de idade.

São classificados pela IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais) como espécies vulneráveis, ou seja, com certo risco para extinção.

Neste artigo, você conhecerá um pouco mais sobre as características e classificação taxonômica destes primatas.

Então venha conosco e boa leitura.

Mandril: Características Gerais e Comportamento

Conheça Mais Sobre o Mandril
Conheça Mais Sobre o Mandril

Ao longo do corpo, os mandris possuem pelagem em coloração verde-oliva, todavia, esse ‘padrão’ diferencia-se em áreas com ausência de pelos, como é o caso das nádegas e de pontos faixas do focinho.

O focinho é de um padrão tão peculiar que é quase ‘carnavalesco’. A parte central do focinho, bem com as narinas, assume uma coloração vermelha. Lateralmente ao centro, há sulcos de cor azul celeste neon. Os mandris também apresentam barba laranja, além de bigodes na cor branca.

A coloração multicolorida das nádegas fica mais intensa durante os períodos de excitação.

O padrão de coloração vibrante e multicolorido possui uma finalidade a qual é facilitar o deslocamento de grupos dentro da floresta, favorecendo a visibilidade de seus integrantes. No entanto, esta coloração é mais neutra nas fêmeas.

O dimorfismo sexual também está presente em características como o peso e a altura, uma vez que, as fêmeas apresentam menores dimensões corporais.

Machos possuem cerca de 90 centímetros de comprimento (incluindo a cauda) e podem pesar até 35 quilos.

É possível encontrar machos adultos com hábitos solitários, contudo a estruturação mais prevalente é a organização em grandes grupos (contendo fêmeas, indivíduos jovens e um macho dominante). Esses grupos costumam se bastante numerosos. O grupamento mais abundante encontrado até os dias atuais foi no Gabão, mais precisamente no Parque Internacional de Lopé. Tal grupo apresentava o incrível quantitativo de 1.300 indivíduos.

Em relação aos hábitos alimentares, os mandris são onívoros. Os componentes de sua dieta incluem elementos vegetais, tais como folhas, frutas, lianas, cascas, fibras e caules. Os elementos animais da dieta incluem ovos, artrópodes e alguns animais vertebrados (tais como as tartarugas, aves, porcos-espinhos, sapos, musaranhos e ratos).

O consumo dos elementos vegetais citados acima, inclusive, induz grupos de mandris a invadirem locais de cultura agrícola, causando sérios prejuízos econômicos.

Mandril: Distribuição Geográfica

O hábitat deste primata é quase sempre as florestas tropicais. Em relação à sua distribuição geográfica, esta envolve o Congo, a Guiné Equatorial, Gabão e Sul de Camarões. É curioso pensar que esta distribuição está delimitada por rios específicos, como é o caso do rio Sanaga (em relação à porção norte), bem como dos rios Ogoué e Ivindo (nestes caso, em relação à porção leste).

Mandril: Reino, Filo, Classe, Ordem, Família e Gênero

Mandril e Família
Mandril e Família

A classificação taxonômica do mandril obedece à seguinte estruturação:

Reino: Animalia;

Filo: Chordata;

Classe: Mammalia;

Ordem: Primates;

Família: Cercophitecidae;

Subfamília: Cercophitecinae;

Gênero: Mandrillus;

Espécie: Mandrillus sphinx.

Mandril: Reino

O reino Animalia abriga seres vivos multicelulares, eucariontes (ou seja, com núcleo celular individualizado pela carioteca) e heterotróficos (ou seja, sem capacidade de produzirem o próprio alimento).

O ramo da biologia que se dedica ao estudo dos animais recebe o nome de zoologia.

O reino animália abriga um total de mais de 30 filos, sendo 9 os mais significativos.

Mandril: Filo

Agrupamento do Mandril
Agrupamento do Mandril

Os mandris pertencem ao filo Chordata. Tal grupamento é extremamente significativo dentro dos estudos de zoologia, uma vez que abriga todas as espécies de vertebrados, além de alguns animais invertebrados marinhos (como é o caso dos anfioxos e dos tunicados).

Animais deste filo possuem simetria bilateral, além de notocorda (uma das características mais importantes e representativas), tubo nervoso dorsal, sistema digestivo completo, fendas branquiais e uma cauda pós-anal (a qual pode estar presente em, pelo menos, uma fase da vida).

Em relação à notocorda, esta trata-se de uma estrutura formada durante o desenvolvimento embrionário (estando presente pelo menos em uma fase da vida) e que possui o formato de um bastão fino.

Mandril: Classe

Os mamíferos possuem como característica mais representativa a presença de glândulas mamárias. Outras peculiaridades também representam a classe, tal como a endotermia (temperatura corporal constante); assim como a presença de pelos ou cabelos. Neste último tópico, a única exceção corresponde aos golfinhos e a algumas espécies de baleia, uma vez que apresentam pelos somente durante a fase embrionária.

Quase todos os mamíferos são vivíparos, ou seja, possuem um desenvolvimento embrionário que ocorre no interior do organismo materno, contando com uma estrutura como a placenta para fornecer os nutrientes e remover os produtos de excreção fetal.

Os únicos mamíferos que não são vivíparos pertencem à ordem taxonômica dos Monotremados, na qual está presente o ornitorrinco.

Mandril: Ordem

Mandril o Primata
Mandril o Primata

Prosseguindo à classificação taxonômica dos mandris, estes pertencem à ordem dos primatas. Estes animais teriam surgido a partir de ancestrais arborícolas das florestas tropicais.

Até hoje a maioria dos primatas é arborícola, todavia, espécies babuínas e hominídeos são terrestres. O padrão de locomoção também varia entre o quadripedalismo (mais frequente), o bipedalismo (no caso do homem), o nodopedalismo e a locomoção com uso dos braços nos galhos (braquiação).

Mandril: Família

Nesta família taxonômica, estão presentes os chamados macacos do Velho Mundo, os quais são nativos da África e da Ásia. Podem ser encontrados em hábitats bastante diversificados, incluindo desde áreas semiáridas, até florestas tropicais, savanas e terrenos montanhosos.

Mandril: Gênero

No gênero Mandrillus, estão presentes tanto o mandril (nome científico Mandrillus sphinx), quanto o dril (nome científico Mandrillus leucophaeus).

Ainda não há subespécie registradas de mandril, todavia, acredita-se que esta realidade possa mudar dentro de alguns anos, visto que cientistas vêm observando que certas populações (sobretudo residentes de locais específicos), possuam discreta diferença genética.

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Agora que mais um artigo chegou ao fim, você não precisa nos deixar. O convite é para conheça também outros artigos do site.

Até as próximas leituras.

REFERÊNCIAS

Brittanica Escola. Mandril. Disponível em: < https://escola.britannica.com.br/artigo/mandril/570966>;

Meus Animais. Por que o mandril tem tantas cores? Disponível em: < https://meusanimais.com.br/por-que-o-mandril-tem-tantas-cores/>;

Super Interessante. Por que os mandris são tão coloridos ? Disponível em: < https://super.abril.com.br/mundo-estranho/por-que-os-mandris-sao-tao-coloridos/>;

Wayback Machine. Mandril. Disponível em: < https://web.archive.org/web/20150905163505/http://www.arkive.org/mandrill/mandrillus-sphinx/>;

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