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Urina de Rato Seca Transmite Leptospirose? Como Remover?

A importância de saber como remover a urina de rato em um ambiente está no fato de que ela pode sera a responsável pela transmissão da famigerada Leptospirose; uma doença transmitida por uma bactéria presente na urina, mesmo estando ela já seca.

Para se ter uma ideia do grau de resistência desse micro-organismo, mesmo 5 ou 6 meses após ter sido liberado na urina ele consegue manter-se totalmente ativo, o que faz com que a prevenção seja, sem dúvida, a maior arma para o combate ao transtorno por ele causado.

O contágio da leptospirose geralmente ocorre com o auxílio de enchentes e enxurradas que ajudam a espalhar com mais facilidade a urina de comunidades inteiras de ratos por diversas partes de uma rua, quarteirão ou até mesmo de um bairro.

Nessas condições, a bactéria penetra na pele do indivíduo (principalmente se ali houver algum ferimento ou arranhão) para causar a infecção.

No entanto, veterinários ou criadores desse tipo de animal também correm riscos, especialmente em função do contato diário com fezes, secreções, sangue, órgãos, entre outras partes do organismo dos ratos.

E para tornar essa ação ainda mais dramática, a leptospira (bactéria causadora da infecção) é capaz de permanecer ativa por meses inteiros em terrenos baldios, lixões, construções abandonadas, ruínas, entre outros locais semelhantes.

Como Remover a Urina de Rato Seca e Evitar a Transmissão da Leptospirose?

A melhor forma de combater esse inimigo é a prevenção. E aqui deverá entrar, necessariamente, a ação providencial dos Poderes Públicos, com a drenagem de águas paradas, obras de saneamento, melhoria da rede de coleta de lixo, tratamento de água, entre outras ações.

Os córregos, nascentes e mananciais devem ser canalizados; as galerias de esgotos devem passa por manutenções constantes; e será preciso, também, cuidar da saúde dos rios, lagos e lagoas.

Deve-se fiscalizar as moradias quanto ao saneamento básico, realizar medidas que afastem essas comunidades de ratos, além de outras intervenções não menos importantes.

Rato Preto

E para a limpeza da urina (mesmo estando seca) basta utilizar a boa e velha água sanitária (o hipoclorito de sódio a 2,5% de cloro ativo), que funciona perfeitamente bem para desinfectar tanques, fontes, reservatórios ou qualquer outro local com água parada.

Para a limpeza de locais com suspeitas de movimentação de ratos, recomenda-se a diluição de 500 ml de hipoclorito de sódio em um balde contendo 25 litros de água.

Deixe agir por 10 ou 15 minutos. E logo após utilize vassoura e sabão para esfregar o local. – Isso será o suficiente para o combate ao micro-organismo.

E não é necessário nem alertar para o fato de que esse trabalho de limpeza deverá ser feito com o uso de equipamentos simples de segurança, como luvas, botas, sacos plásticos, máscaras, entre outros equipamentos que impeçam o contato do corpo com o agente patológico.

Assim como também não custa lembrar que o lixo residencial não pode ser acumulado, alimentos devem ser acondicionados em locais apropriados e reservatórios de água devem passar por desinfecção a cada 6 meses.

Além de sempre que possível dar preferência à contratação de um pessoal técnico capacitado para realizar a desratização do ambiente onde houver suspeitas de foco desse tipo de animal.

Principais Sintomas da Leptospirose

A leptospirose é uma doença transmitida pela urina de rato (mesmo estando seca), é fácil de remover, mas, caso não seja combatida a tempo, pode levar a graves danos no organismo – inclusive à morte.

E ela começa a agir por meio de sintomas como febre, dor no corpo (especialmente na batata da perna), icterícia (em alguns casos), dor de cabeça, entre outros sintomas que muitas vezes podem exigir a internação do paciente.

Uma coisa interessante a saber acerca dessa infecção é o fato de que nem sempre dois indivíduos acometidos pela doença apresentam os mesmos sintomas.

Principais Sintomas da Leptospirose

Na verdade as consequências da leptospirose estão mais relacionadas com o estado de saúde do indivíduo – o estado do seu sistema imunológico –; tanto é assim que muitos pacientes atravessam esse quadro apenas com algumas manifestações simples, semelhantes a uma gripe.

Outra coisa importante a saber sobre a doença diz respeito às formas de contágio. É cientificamente aceito que somente a penetração da bactéria (a Leptospira) na pele por meio de um ferimento ou arranhadura pode provocar a infecção.

E, diferentemente do que se imagina, a ingestão de bebidas contendo o micro-organismo somente em alguns casos pode causar a doença, já que (se não houver nenhuma lesão nos órgãos digestivos) o próprio suco gástrico do estômago irá incumbir-se de destruir a bactéria.

Como a Urina Seca de Rato Transmite a Leptospirose e o Diagnóstico da Doença

Agora sabemos que a leptospirose é uma doença bacteriana, causada pelo micro-organismo “Leptospira”, que penetra na pele por um ferimento ou arranhão.

Essa bactéria, como dissemos, é encontrada na urina de ratos, que espalha-se com a ajuda de enchentes, enxurradas e do excesso de lama resultante desses transtornos.

Sabemos, também, que a doença não tratada pode levar à morte; mas que na maioria das vezes apresenta sintomas mais facilmente combatidos.

Entre esses sintomas podemos destacar acessos de febre, dores no corpo, indisposição, icterícia, entre outros transtornos que devem ser combatidos com os medicamentos prescritos por um bom profissional.

Porém, antes de mais nada, faz-se necessário que o diagnóstico da leptospirose seja o mais precoce possível, pois essa é a medida responsável por evitar a morte do paciente em mais de 90% dos casos.

E esse diagnóstico geralmente é feito por meio de um simples exame de sangue para a detecção da bactéria (quando a doença ainda encontra-se em seus estágios iniciais), ou por uma cultura do micro-organismo, uso em animais de laboratório, pela técnica PCR (Reação em Cadeia da Polimerase), entre outras técnicas.

Mas quando já se pode perceber o avanço da doença, os exames mais indicados são os de urina e testes sorológicos (que detectam a presença de anticorpos em ação contra a bactéria).

E, para esses casos, recomenda-se o MAT (Microaglutinação) e o ELISA-IgM, que são capazes de oferecer resultados com mais de 90% de chances de acerto.

Não sendo demais lembrar que todos esses testes devem ser realizados em uma unidade da Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública.

Ou no Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN), que são os órgãos com a estrutura necessária para identificar agentes patógenos como esses e combatê-los de forma totalmente segura e eficaz.

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