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O Que São os Gametóforos das Hepáticas?

As plantas hepáticas pertencem ao agrupamento das briófitas. Possuem esse nome exatamente porque possuem aparência que lembra o fígado dos seres humanos. Em tempos remotos também era muito comum associar essas plantas a poderes capazes de proporcionar curas e, portanto, o nome também deriva dessa característica da planta. É um amante das plantas e quer conhecer um pouco mais sobre elas? Acompanhe o nosso artigo e conheça o funcionamento e as curiosidades sobre as plantas hepáticas.

As plantas hepáticas possuem talos e folhas  e pertencem ao grupo das Marchantiophytas. Estudos destacam que existe mais de seis mil espécies desse vegetal, dentre eles, os antóceros e os musgos.

Possuem estruturas com vascularizações e efetuam a condução de nutrientes por meio da difusão. As hepáticas são plantas de pequeno porte e que possuem autótrofos, gametófitos e esporófitos. Outro ponto importante de ser destacado é os seus recursos reprodutivos são efêmeros.

Tipos de Hepáticas

As hepáticas podem ser divididas em taloides, folhosas , Ricciocarpus e Marchantia. As taloides possuem clorofila em abundância e têm uma estrutura bem fina. Podem ser encontradas em locais com intensa presença de umidade e se reproduzem através de fragmentação.

Já as hepáticas folhosas possuem estrutura foliácea e apresentam-se em uma infinidade de espécies. Estima-se que existem mais de 3500 tipos diferentes de plantas nesse grupo. São encontradas com mais facilidade em locais úmidos e sua aparência possuem semelhança com os musgos. Os Ricciocarpus  são encontrados em terra úmida e possuem forma de reprodução bissexuada. Já os Marchantias preferem rochas úmidas para se desenvolver e são unissexuadas.

Tipos de Hepáticas

O Que São Gametóforos?

Nas plantas hepáticas existem estruturas que abrigam o gametângio que se chamam gametóforos. Dessa forma, existem gametóforos masculinos e gametóforos femininos. Nestes últimos existem os chamados arquegônios que são responsáveis pela formação do zigoto que ao crescerem dão origem aos esporófitos. Dessa forma, o circuito que envolve a produção dos esporos é encerrado e se repete continuamente.

As plantas hepáticas fazem parte do grande grupo das briófitas, plantas pioneiras na cobertura da superfície do solo. É por causa delas que hoje temos essa imensa diversidade de vegetais habitando todo o planeta. Interessante, não é mesmo?

Preferem o desenvolvimento em áreas úmidas e podem ser encontradas onde existe grandes fontes de água, como rios, lagos e etc. São arvores não vasculares e que utilizam a água como auxílio no ciclo reprodutivo, uma vez que os anterozoides ( gametas masculinos) deslocam-se por meio de ambientes líquidos para chegar até as oosferas ( gametas femininos), que permanecem sem movimentação. Atualmente mais de seis mil espécies compõem o filo.

O nome “hépatos” que vem do grego e significa fígado. As plantas receberam essa denominação em função de sua aparência com o órgão. Além disso, as plantas eram associadas a melhoria de doenças hepáticas.

Outras Informações Sobre as Hepáticas

De forma geral, são plantas de pequeno porte e podem nem mesmo ser percebidas quando estão imersas na vastidão que é a natureza. Porém, com as condições ideais de temperatura, umidade e sombra elas podem formar grupos que aparentam mais robustez.

As espécies em sua maioria são capazes de ter o seu desenvolvimento por meio dos esporos ou formar inicialmente algo que se assemelha aos protonemas (estruturas que são produzidas quando os esporos germinam no ambiente do solo).

Com relação à estrutura da planta elas são divididas em duas porções: inferior e superior. A do dorso é mais delicada e apresentam poros e cloroplastos. Assim, podem fazer trocas de gases com o ambiente. Já a porção inferior possui aspecto mais grosso e não possui cor devido à falta dos cloroplastos. É nessa área que ficam os rizoides e escamas. Um ponto importante é que esses rizoides possuem a função de apenas fixar a planta no solo, já que as outras funções (como absorção de íons e água) acontece por meio dos gametófitos.

O ponto mais interessante sobre as plantas hepáticas é que os gametângios ficam em estruturas específicas que chama gametóforos, uma espécie de haste que os sustenta. Por meio do gametóforo é possível também identificar se os gametófitos são femininos ou masculinos através do local onde eles se formam. Os masculinos se formam na parte que possui o formato de disco, enquanto os femininos se formam em uma área que possui formato de guarda-chuva. Por fim, destacamos que a reprodução assexuada mais comum é através da fragmentação.

Sobre as Briófitas

As briófitas são vegetais que possui pouca altura e são encontradas com mais frequências em locais que possuem sombra e umidade. A divisão do musgo acontece em três partes: rizoides (estrutura que fixa a planta no local que elas vivem e são responsáveis por captar sais minerais e água), cauloide (haste onde se encontram os filoides) e por fim, os filoides (áreas com a presença de clorofila e com a função de realizar a fotossíntese).

O seu nome vem do grego bryon, que significa musgo e phyton que significa planta. Como não possuem vasos para conduzir os nutrientes, essas plantas utilizam a água que é transportada pelas células de todo o vegetal. Isso explica o porque dessas plantas possuírem um porte pequeno. Afinal, seria bem complicado os nutrientes chegarem em todos os locais da planta caso ela fosse grande, não é verdade?

Briófitas

As hepáticas e os musgos são os vegetais que representam com mais força o grupos das briófitas. Enquanto as hepáticas possuem um crescimento horizontal, os musgos crescem de forma ereta. As briófitas tem preferência por água doce e não existe até o momento registros de espécies que habitam ambientes de água salgada.

Ficamos por aqui e esperamos que você tenha aprendido um pouco mais sobre a divisão das plantas e a sua forma de reprodução. Caso tenha ficado alguma dúvida é só nos enviar um comentário no espaço que fica logo mais abaixo!

Não deixe de conferir nossos artigos para conhecer muitas informações sobre o mundo animal, vegetal e sobre as mais incríveis curiosidades da natureza. Antes de encerrar queríamos pedir para você compartilhar esse e outros artigos nas suas redes sociais, ok? Esperamos encontrar você mais vezes! Até mais!

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