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Monstro de Gila Diabetes: Como é Feito o Tratamento?

Diabetes, uma doença crônica que acontece quando o corpo não usa a insulina produzida da forma correta, ou não produz a insulina.

E a insulina consiste em um hormônio que atua no controle da quantidade de glicose presente no sangue. Para usar a glicose, o corpo humano necessita desse hormônio como uma fonte de energia, proveniente dos alimentos consumidos.

No caso de uma pessoa diabética, o seu corpo não produz a insulina, e não tem condições de usar a glicose da forma certa.

O Tratamento da Glicose

O controle da diabetes é muito importante para evitar maiores problemas e complicações. Há vários tipos de medicamentos indicados para o tratamento da glicose. Eles são conhecidos como hipoglicemiantes ou antidiabéticos.

A indicação do medicamento adequado para cada caso é feita pelo médico, conforme a necessidade de cada paciente. Eles irão reduzir as taxas de glicose no sangue.

Monstro de Gila Contra Diabetes – Como é o Tratamento

Uma novidade no tratamento do diabetes tem sido o uso de um composto que vem de um animal conhecido como monstro de gila, que é o maior lagarto que existe nos Estados Unidos. A exenatida é um composto sintético de uma substância que veremos mais abaixo, e que vem da saliva do monstro de gila.

Esse composto é a 1º de uma classe nova que está chegando ao mercado norte americano, chamada de miméticos do hormônio incretina, usada para tratar o diabetes tipo 2.

A exenatida age no fígado, e é injetada momentos antes das refeições. O seu efeito é similar aos efeitos da incretina, que é naturalmente responsável por liberar a insulina após a ingestão dos alimentos, e elevação da glicose em seguida.

A maior parte dos casos de diabetes, cerca de 90%, são do tipo 2. Em geral, os pacientes costumam descobrir a existência da doença após se submeterem a um exame de glicemia, ou no caso de alguma complicação da doença. É mais comum em pacientes com excesso de peso, com mais de 40 anos de idade e em pessoas que possuem parentes com a doença.

Pacientes com diabetes tipo 2 podem ter as células responsáveis por fabricar insulina. E as drogas, como é o caso da exenatida, são capazes de estimular essas células a produzirem o hormônio.

A exenatida, medicamento para tratar diabetes, é uma versão sintética da exendina-4, que é uma substância natural.

Pâncreas e a Exenatida

Uma das causas mais comuns da diabetes tipo 2, que é a forma mais comum dessa doença como dissemos, é um problema na ação de células beta no pâncreas do paciente.

No início dos anos 90, após várias pesquisas, foi descoberto que um hormônio presente no mostro de gila tinha uma ação parecida com a ação do GLP-1, que é um hormônio presente no sistema digestivo de humanos, e que contribui para manter a glicose no sangue com um volume adequado.

Esse hormônio (GLP-1), atua estimulando a produção de insulina pelo organismo, como uma forma de reação à elevação da glicose no sangue, controla a liberação da glicose por meio do fígado depois de se alimentar, diminui o apetite e também atrasa a absorção dos nutrientes.

Monstro de Gila Fotografado de Pé
Monstro de Gila Fotografado de Pé

De acordo com testes, a exenatide contribui para melhorar a capacidade das células beta de liberarem a insulina na corrente sanguínea, a um influxo da glicose.

Após os estudos feitos com 1.400 pessoas, aproximadamente, verificou-se que o medicamento diminuiu o açúcar no sangue, bem como a média do peso das pessoas.

Principais Características da Exenatida

O nome comercial da exenatida é Byetta. É fabricado e comercializado pela Eli Lilly & Co e pela Amylin Pharmaceuticals.

Esse composto é um hormônio presente na saliva do monstro de gila, e possui propriedades parecidas ao GLP-1 humano, que se trata de um regulador da glicose.

A exenatida consiste em um peptídeo com 39 aminoácidos. A descoberta desse hormônio resultou em fonte da proteína como uma alternativa ao GLP-1, que resulta na secreção de insulina no caso de diabético. Porém, sozinho não é eficaz no tratamento clínico, pois possui meia-vida curta in vivo, ou seja, que acontece em um organismo vivo.

Byetta
Byetta

Apesar de ter a capacidade de abaixar a glicose no sangue, a exenatida também pode ser combinada com alguns outros medicamentos como a metformina, pioglitazona, insulina (que ainda não está aprovado pela FDA) e a sulfoniluréia, para contribuir para controlar o nível de glicose.

Além do mais, esse hormônio também está aprovado para uso com metformina, sulfoniluréia e tiazolinediona.

Exenatida – Como Usar

A administração do medicamento é de maneira subcutânea, injetado duas vezes ao dia, no braço, na coxa ou no abdome, com um dispositivo em formato de caneta. Não há nenhuma informação disponível a respeito da eficácia e da segurança da injeção intramuscular e intravenosa da exenatida.

Se esse medicamento for adicionado com sulfoniluria à terapia, pode-se considerar uma redução na dose dessa última para diminuir o risco de hipoglicemia. Se a exenatida for adicionada à insulina basal/longa duração, pode-se considerar a redução da insulina.

Quando a exenatida for adicionada à terapia com tiazolidinediona e/ou metformina, pode-se continuar com a dose dessas, pois é pouco provável que a dose de ambas precise de ajuste por causa da hipoglicemia, se for usada com exenatida.

Normalmente, o tratamento com esse medicamento começa com uma dose de 5 mcg, duas vezes ao dia, a qualquer momento entre os 60 minutos que antecederem as refeições da manhã e noite, ou antes das duas principais refeições do dia, mantendo um intervalo de, pelo menos, 6 horas.

A administração da exenatida não deve se dar após as refeições. Levando em consideração as respostas clínicas, a dose da exenatida pode aumentar para 10 mcg, após um mês de terapia, duas vezes ao dia.

Se for esquecida uma dose do medicamento, pode-se dar continuidade ao tratamento, administrando a próxima dose no horário de costume.

Efeitos Colaterais da Exenatida

Confira abaixo quais são os principais efeitos colaterais da utilização da Exenatida

  • Alguns efeitos colaterais gastrointestinais têm preocupado profissionais da saúde. No entanto, eles ainda não foram estudados da forma correta.
  • Pode resultar no aumento de hipoglicemia sulfonilúrea-induzida.
  • Pancreatite aguda pode ser comum em alguns usuários, conforme a FDA.

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