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Minha Roseira Não Dá Flor: O Que Fazer Para Ela Florescer?

Os motivos pelos quais uma mini roseira deixa de dar flor, assim como as soluções para que ela volte a florescer, podem ser os mais variados possíveis.

Elas não são exatamente o que podemos chamar de espécies sensíveis, frágeis e que exigem atenção ininterrupta para que floresça adequadamente. No entanto, como toda e qualquer espécie vegetal, as roseiras também possuem as suas especificidades.

Elas, por exemplo, são espécies que necessitam de sol pleno. Uma mini roseira cultivada sem pelo menos 6 horas de incidência direta de sol dificilmente manterá a sua saúde e vigor no florescimento.

Elas também são mais afeitas a um solo arenoso/argiloso, bastante drenável; com as características de um terreno que preserve melhor a água, não submeta-se facilmente à erosões, conserve adequadamente os seus nutrientes, entre vários outros fatores essenciais para o desenvolvimento desse tipo de variedade.

Para que uma mini roseira dê flor o ano inteiro e floresça adequadamente, ela também precisará de um solo com pH ente 6 e 7, uma boa adubagem (geralmente à base de esterco de galinha, carneiro ou bovino + farinha de osso).

Mas elas também são apreciadoras de espaço! Algumas variedades, como as “trepadeiras”, por exemplo, precisam de pelo menos 1m de distância entre as mudas, a fim de que possam absorver corretamente a água e os nutrientes administrados – além de receber a necessária oxigenação para o seu desenvolvimento.

Já as miniaturas são menos exigentes quanto ao espaço entre as mudas. De qualquer forma, elas exigirão pelo menos 20cm entre elas, sem os quais, dificilmente continuarão florindo com toda a exuberância que lhes é característica.

O Que Fazer Para que uma Mini Roseira que Não Esteja Dando Flor Volte a Florescer?

Também existem algum detalhes, digamos, técnicos envolvidos no plantio de mini roseiras, que influenciam, e muito, o seu florescimento.

É preciso saber, por exemplo, que as espécies compradas com a raíz aparente ou nua deverão ser plantadas entre maio e novembro. Enquanto aquelas que são vendidas em embalagens plásticas (envasadas) podem ser plantadas em qualquer estação – só evitando, sempre que possível, os períodos com temperaturas mais altas.

Outra coisa importante diz respeito às regas. Será preciso realizar uma primeira rega logo após o plantio de uma mini roseira (antes da primeira floração) – nas primeiras 72 horas. Logo após, o ideal é regá-la uma única vez na semana, nos períodos mais frios; e duas vezes, nos períodos mais quentes.

Na época das chuvas mais intensas você poderá abrir mão das regas, mas sempre mantendo os demais cuidados, de forma a que, ao realizar a próxima, você tenha a certeza de que o terreno não estará encharcado.

Já a adubação é um cuidado que deverá ser observado pelo menos 2 vezes ao ano. A primeira, após a poda efetuada entre junho e agosto. E uma outra adubagem entre outubro e dezembro.

Você ainda poderá realizar uma última adubagem (logo no início do ano, em janeiro), sempre à base de compostagem orgânica, feita com esterco de galinha ou carneiro (de preferência), mais torta de mamona e farinha de osso; além de outras composições que conheça, e que ajudem a planta a florescer com as características que lhe são próprias.

Uma Técnica de Adubagem Para Que Mini Roseiras Que Não Dão Flor Volte a Florescer

Adubagem de Rosas
Adubagem de Rosas

Como uma técnica de adubagem, com o objetivo de fazer com que uma mini roseira que não dê flor volte a florescer, o recomendado é lançar mão de uma composição caseira, na proporção de 100g de farinha de osso + 100g de torta de mamona + 1kg de composto orgânico.

Obs: Antes de mais nada, é preciso garantir que o local escolhido para o plantio da roseira tenha sido o ideal, suficientemente ventilado, com boa incidência de sol durante o dia, em um terreno mais para o argiloso do que para o arenoso, bem drenado e saudável.

Tomadas todas essas precauções, é hora de preparar a mistura! E para tal, você precisará juntar as partes, adicioná-la ao redor das roseira, em quantidades moderadas e sem pressionar tanto, para não sufocar as raízes.

Uma outra dica de especialistas, para garantir o “renascimento” das suas variedades “mini”, é lançar mão de artifícios, como misturar uma terra argilosa com pelo menos 30% de areia. Essa é uma mistura que oferece à planta as características oferecidas pelo solo argiloso, mas também a drenagem e a aeração que são típicas dos terrenos arenosos.

Os Cuidados Com a Poda

Uma poda regular muitas vezes é o suficiente para fazer com que uma mini roseira que não dê flor volte a florescer. Portanto, galhos secos, ramos mortos, ervas daninhas, entre outros detritos, devem ser removidos.

Da metade da planta para cima, remova boa parte dos ramos e das folhas com a aparência comprometida. Observe se porventura não há fungos, bactérias e demais parasitas – e em caso positivo, utilize pesticidas naturais, aplicados da forma correta e de acordo com o tipo de roseira.

Tenha cuidado para não arrancar os ramos novos e também os galhos ainda firmes e rígidos – faça cortes sempre que possível na diagonal.

No caso das mini rosas, as podas devem ser ainda mais incisivas, limpe superficialmente o material imprestável e não deixe mais do que 20 ou 25 centímetros a partir da bifurcação do tronco principal.

Essas podas podem ser feitas a qualquer momento. Não existe uma obrigatoriedade com relação ao período do ano.

Mas não deixe de realizar uma poda mais completa em meados do mês de junho, a fim de que lá pelo mês de setembro você já possa observar algum tipo de mudança no florescimento da planta durante o período primavera/verão.

Tomando esses cuidados, você não só irá garantir que a sua roseira dê flor no período certo, como também que esse florescimento seja exuberante, com a perfeita conformação da sua estrutura, além das cores e tonalidades que são os seus principais atrativos.

As roseiras são espécies resistentes, fáceis de cultivar, mas que não deixam de exigir alguns cuidados. Mas gostaríamos que nos contasse as suas experiências com mini roseiras, em forma de um comentário, logo abaixo. É por meio dele que conseguimos aprimorar, ainda mais, os nossos conteúdos.

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