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Ostra da Vidraça: Características, Nome Cientifico, Habitat e Fotos

A ostra da vidraça é um molusco marinho, da família Placunidae. Trata-se de um animal bivalve que, apesar de comestível é mais valorizado pelas suas conchas e também por suas pequenas pérolas. Sua casca é usada a muito tempo para substituir o vidro, devido sua translucidez e durabilidade. Além disso, ela também é usada na fabricação de itens decorativos, como abajures e lustres.

A seguir, conheça um pouco mais sobre a ostra da vidraça, suas características e muito mais.

Animais Bivalves

Animais bivalves pertencem ao grupo dos moluscos e são os animais que tem duas conchas, com duas valvas, protegendo seu corpo. Entre as valvas há pé muscular e sifões inalantes e exalantes, que servem para entrada e saída de água, que traz o oxigênio. Bivalve vem do latim e significa “duas valvas”. Moluscos bivalves são, em sua maioria, animais marinhos, porém também há animais de água doce nessa mesma classe.

Esses animais surgiram no Câmbrico, há aproximadamente 500 milhões de anos atrás, e hoje é muito diversificado, com mais de 15.000 espécies existentes. Estas são separadas pelo tipo de sua estrutura e por suas características nas valvas. Exemplos clássicos desse tipo de animal são os mexilhões, conquilhas e amêijoa que servem de alimento para os humanos.

Os animais bivalves são os que dão origem as pérolas. Através da água que eles filtram eles acabam prendendo muitas impurezas entre a concha e o manto de seu corpo. Essas impurezas são envolvidas por secreção que, após muitos anos de acúmulo viram uma pérola.

A classe dos bivalves é composta por 5 ordens:

  • Solemyda
  • Nuculida
  • Venrioda
  • Myoida
  • Paleoheterodonta

Algumas espécies são de água salgada e outras de água doce, algumas possuem sifões mais bem desenvolvidos, que servem para que o animal consiga se enterrar na areia e em substratos.

Características da Ostra da Vidraça

A ostra da vidraça, ou placuna placenta, como é conhecida cientificamente, é um molusco marinho, da família Placunidae. É um animal bivalve muito valorizado pelas suas conchas e também por suas pequenas pérolas. A ostra de vidraça varia muito de tamanho, cor e formato. Elas podem medir entre 10 e 18 centímetros e sua concha é presa por um ligamento em formato de V. fêmeas e machos são diferenciados através da cor de suas gônodas.

Elas realizam a troca gasosa, que é feita por brânquias e pelo manto. As brânquias são filamentos longos e dobrados que formam lamelas. Elas possuem um órgão chamado sifão, que é responsável por internalizar e externalizar a água. A água entra pelo sifão e pelos poros e passa entre os filamentos para depois passar por uma câmara conhecida como supra branquial e então sair do corpo.

Seu coração possui três câmaras, um ventrículo e dois átrios. Como a troca de gases é realizada também pelo manto, parte do seu sangue recebe oxigenação lá e depois que volta para o pulmão. Já seu sistema nervoso é composto de três gânglios que são conectados por nervos. Seus órgãos sensoriais são pouco desenvolvidos, sendo que alguns são células quimiorreceptoras, células de percepção tátil, tentáculos e um olho em cada lado de seu manto.

Alimentação e Reprodução

As ostras da vidraça são animais filtradores e se alimentam de partículas suspensas na água. Há também algumas espécies que se alimentam de madeiram, sendo associados a bactérias que fazem digestão de celulose. Outras sugam pequenos animais para dentro do manto e há ainda outras que usam o sifão para procurar comida pela areia.

Seu estômago possui diversas dobras, com um caminho todo ciliado. Elas possuem uma câmara digestiva que está sempre produzindo enzimas e jogando-as no estômago. Sua digestão é intra e extraceular e seu sistema excretor funciona através dos rins, que filtram os excretas.

Placuna Placenta
Placuna Placenta

A fertilização da ostra da vidraça é externa. Os gametas são acumulados na câmara supra branquial e depois são levados para fora através do fluxo de água para então ser fecundado. O desenvolvimento acontece de forma indireta, já que são larvas que passam por estágios e nadam livremente como plâncton ou ficam presas às superfícies através do fio bissal durante essa transformação. Elas também podem ficar presas em peixes, vivendo como parasitas nesses animais.

Comportamento e Habitat

Tanto a ostra da vidraça como os vários tipos de moluscos bivalves apresentam comportamentos e habitats diferentes. As que vivem no oceano, passam sua vida submersas, grudados em superfícies sólidas. Alguns animais da água doce conseguem se mover com um “pé” muscular, o qual os ajuda a escapar dos predadores fazendo buracos na areia.

A maioria dos bivalves vive no fundo do mar, sendo que alguns organismos sésseis se fixam no substrato e outros vivem enterrados na areia. Algumas espécies que vivem soltas conseguem se deslocar na água através de propulsão que eles conseguem quando expulsam a água de seu corpo.

Utilização

Os bivalves são um ótimo alimento tanto para aves, peixes e humanos. Desse modo, muitos são pescados em excesso com muita frequência ou ainda são cultivados para comércio. No caso da ostra da vidraça, ela é usada ainda como substituto do vidro devido suas casas serem bem transparentes. Já a parte interna e macia é consumida como alimento, principalmente pela população que vive próximo da costa.

Bivalves - Como Alimento
Bivalves – Como Alimento

As conchas ainda servem como material para confecção de produtos artesanais e também joias. Algumas ainda possuem a madrepérola, que quando encontradas, passam a ser usadas para confecção de botões para roupa e diversas outras peças de decoração. Já as pérolas encontradas nas conchas servem para a confecção de joias.

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