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Habitat dos Alces: Onde Eles Vivem? Existem no Brasil?

Os alces não existem no Brasil. O seu habitat (onde eles vivem) são as florestas temperadas, a tundra, as vegetações de taiga, florestas de coníferas, entre outros ecossistemas do hemisfério norte do planeta, mais especificamente em países como Canadá, Estados Unidos, Escandinávia, Alemanha, Rússia, entre outras regiões desse “outro lado” do planeta.

Aqui estamos falando de uma extravagância da natureza! Um verdadeiro assombro de animal! Capaz de atingir um altura que beira os 2 m e um peso entre 450 e 500 kg!

Diretamente da família dos Cervídeos, eles surgem como os maiores e mais imponentes representantes dessa comunidade, que também abriga membros mais modestos, como o Mazama gouazoubira (o nosso veado-catingueiro), as corças (o (Capreolus capreolus), as renas (o Rangifer tarandus), além de gamos e cervos.

Mas os alces distinguem-se dos demais membros dessa singular família pela sua imensa, incomum e monumental galhada! Uma verdadeira “arma de guerra”, capaz de atingir até os assustadores 1,8 m de ponta a ponta, e com uma belíssima estrutura em forma de taça.

Essa galhada pode representar uma vantagem a mais a um pretendente durante o assédio às fêmeas. Ela, certamente, será utilizada, com total disposição, durante o combate entre machos pela posse delas. E poderá servir, também, para simplesmente extasiar visitantes e turistas, que geralmente ficam boquiabertos e extasiados diante de tamanha visão.

Mas ela também pode servir (ou servia) como um objeto de distinção entre os caçadores, que fazem questão de exibir, como uma espécie de troféu, a galhada de um alce majestosamente afixada na parede da sala. E quanto maior for essa galhada, maior a indicação dos esforços (e dos risco) empreendidos durante a missão.

O Habitat Dos Alces: Onde Eles Vivem? Existem Representantes No Brasil?

Um dos habitats dos alces, como dissemos, são as florestas temperadas. Esses ecossistemas geralmente localizam-se entre as zonas tropicais e os pólos do planeta, em regiões como praticamente toda a América do Norte, Europa (em especial nos países nórdicos), Rússia, entre outros países.

Eis o principal motivo da não existência de alces no Brasil, pois eles vivem em habitats que geralmente apresentam temperaturas que descem facilmente à casa dos 0°; e onde desenvolvem-se, com exuberância, espécies vegetais bastante características.

São espécies vegetais como as imensas nogueiras, plátanos, pinheiros, carvalhos, bordos, salgueiros, além de inúmeras outras variedades, que representam um verdadeiro show de beleza e originalidade.

Floresta Temperada
Floresta Temperada

É quando, no outono, as suas folhas adquirem um incrível aspecto multicolorido, que é o presságio de que logo cairão, deixando no chão um verdadeiro tapete rico e nutritivo, que juntamente com brotos, ervas, gramíneas e raízes, irão compor a dieta básica dos alces.

Nos países que abrigam florestas temperadas o clima é bastante definido. Se é inverno, é inverno mesmo! O outono tem todas as características que o tornam tão especial!

A primavera é um show à parte! E o verão, bem, por aquelas bandas, ele nem de longe lembra o nosso verão escaldante tipicamente tropical, mas é sem dúvida o período em que os raios de sol surgem com mais vigor e exuberância.

Nesse ambiente, os belíssimos exemplares de olmeiros, álamos, bétulas, plátanos, nogueiras e carvalhos competem em beleza com as delicadas cerejeiras, macieiras, áceres, arbustos, ervas e gramíneas, que fazem a festa, não só dos alces, como também de uma variedade imensa de animais.

Animais como os ágeis e espertos Sciuridae (os esquilos), os singulares Leupus europaeus (as lebres-comuns), mas também das raposas, marmotas, texugos, ursos; além de outras espécies de cervídeos que, juntamente com os imensos e respeitabilíssimos Alces alces (o seu nome científico), ajudam a compor um dos ecossistemas mais singulares e exóticos do planeta.

Os Alces Não Existem No Brasil, Possuem O Hemisfério Norte Como Habitat, Vivem De Forma Solitária, Mais Ainda Apresentam Outras Características

Os alces são espécies de ruminantes, da ordem dos Antiodáctilos, ungulados e, como tal, possuem um aparelho digestivo dos mais singulares (se não o mais singular) entre as espécies do Reino Animal.

Este aparelho subdivide-se em retículo, rúmen, omaso e abomaso, constituindo um aparelho digestivo poligástrico, no qual os três primeiros compartimentos possuem as características de um pré-estômago (onde não há a digestão dos alimentos), enquanto o abomaso é que executa o papel de realmente digeri-los.

Como vimos até aqui, o habitat natural dos alces são os ecossistemas básicos do hemisfério norte, onde eles vivem e podem encontrar a vegetação que melhor se adapta ao seu aparelho digestivo – e é justamente esse um dos motivos de eles não existirem no Brasil.

Durante esse processo, uma língua que funciona quase como um instrumento de trabalho, abocanha quantidades consideráveis de brotos, ervas, gramíneas, raízes, folhas e frutos, que serão (após breve mastigação) enviados para o rúmen (que representa quase toda cavidade digestória), onde inicialmente será quebrada toda a celulose, para que só então possam ser enviados para os demais compartimentos digestórios.

Os alces são espécies magníficas! Eles possuem dimensões que nos fazem resumi-los como potentes animais 2 x 2. Ou seja, com cerca de 2 m de altura, por 2, 3 de comprimento – como uma verdadeira “massa compacta de músculos”.

Neles, destacam-se um busto vigoroso, crânio da mesma forma imponente (e que vai afilando-se até encontrar um par de lábios consideráveis), pescoço robusto, pernas razoavelmente curtas; além, obviamente, das suas galhadas! O seu “cartão de visitas!” E que, juntamente com o restante da sua estrutura, forma um “todo”, bastante compacto, e dos mais impressionantes do reino selvagem.

Completam as suas principais características, um período reprodutivo que geralmente ocorre por volta dos 24 meses de vida, para uma gestação que dura cerca de 10 meses, e que resulta em uma ninhada com no máximo 2 filhotes, pesando entre 11 e 13 kg.

Durante o cio (entre setembro e dezembro), as fêmeas tornam-se verdadeiros pivôs de combates sangrentos. É quando entram em ação as características essenciais das galhadas dos machos; como duas espécies de pás vigorosas; capazes de atingir até 1,8 m de ponta a ponta, e até 43 kg de peso; e que só mesmo eles – os machos – a possuem.

Com a sua ajuda, eles travam uma batalha impressionante, da qual só mesmo o mais forte “sobrevive”, para garantir a transmissão do seu material genético, e com isso garantir também a perpetuação da espécie Alces alces, uma dos representantes mais imponentes do reino selvagem, e um dos mais belos exemplares da biosfera terrestre.

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