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Reprodução Dos Golfinhos: Filhotes E Período De Gestação

A reprodução dos golfinhos, criação de filhotes e o período de gestação das fêmeas ocorrem do modo como é a característica de um dos membros ilustres da infraordem dos cetáceos. Como habitantes das águas oceânicas e tropicais do planeta – e ainda afeitos a um ambiente com temperaturas que mantenham uma certa constância durante os 12 meses do ano – , os golfinhos acabam caracterizando-se também pela capacidade de reproduzirem-se durante as 4 estações. Quando atingem em torno de 1,5 e 1,7 metros de comprimento as fêmeas adentram nas suas respectivas fases reprodutivas, enquanto os machos somente a partir de um porte entre 1,7 e 1,9 metros é que poderão ser caracterizados como espécies sexualmente ativas. O comum é que os golfinhos agrupem-se em um bando que poderá conter até centenas de indivíduos, entre machos, fêmeas, jovens e adultos; com uma distribuição abundante nas zonas mais profundas dos mares, oceanos, ou até mesmo em regiões costeiras. Quando chega a época da reprodução, o que podemos ver é um grupo de golfinhos a exibir os seus curiosos rituais de acasalamento, muitas vezes durante horas a fio. Em um show de exibicionismo que envolve saltos, agito das nadadeiras, emissão de sons bastante característicos, combate entre machos, aproximação física com as fêmeas, entre outras inúmeras interações.

Um Golfinho Sorridente Saindo da Água

As Características da Reprodução dos Golfinhos, do Período de Gestação e dos Filhotes

Ainda sobre esses rituais de acasalamento entre os golfinhos, o toque entre machos e fêmeas desempenha um papel importante como uma espécie de “pré-acasalamento”. Isso é o que permite que eles se reconheçam, identifiquem-se uns aos outros e haja uma correspondência entre machos e fêmeas, e entre os machos em disputa. O curioso é que a cópula, apesar da exuberância dos rituais e das carícias iniciais, não dura mais do que 25 ou 35 segundos, para resultar em um período de gestação que em alguns casos pode durar até 13, 14 ou 15 meses! Mas durante os próximos 12 meses após o parto a fêmea ainda terá que dedicar-se à amamentação do seu filhote, em uma rede de proteção com os outros golfinhos com o objetivo de fazê-lo desenvolver as características de sociabilidade – a marca desse gênero –, além das melhores técnicas para a captura de alimentos.

O comum entre os golfinhos é que as fêmeas deem à luz não mais do que 1 filhote, muitas vezes com um espaço de tempo entre 2 ou 3 anos; sendo bastante raro que uma fêmea dê à luz mais que 1 de cada vez. Outra curiosidade acerca da reprodução dos golfinhos, do período de gestação e da criação dos filhotes, diz respeito ao hábito de se formar em torno da futura mamãe uma espécie de grupo social composto por outras fêmeas. O objetivo disso é protegê-la numa fase em que certamente poderá tornar-se presa fácil de caçadores – e até mesmo de alguns predadores. E essa proteção perdurará, não só durante os 12 (ou mais ) meses de gestação como também por mais 1 ano. Pois esse é o período de tempo em que os filhotes são amamentados. E quando a mãe é liberada desse seu compromisso o jovem passa a estar apto para lutar pela sua sobrevivência por conta própria, como um dos gêneros mais originais (ou o mais original) de todos os ecossistemas aquáticos do planeta.

Como a Reprodução, Criação de Filhotes e o Período de Gestação dos Golfinhos Diferenciam-se das Demais Espécies Aquáticas?

Como foi dito até aqui, os processos reprodutivos dos golfinhos são os típicos dessa curiosa comunidade dos cetáceos. E o que se pode observar, de forma bastante singular, é a fêmea, minutos após o parto, em uma esforço comovente para empurrar o seu rebento em direção à superfície. Isso é necessário porque, curiosamente, os golfinhos não são peixes, eles são mamíferos, e por isso necessitam, como bons mamíferos, do oxigênio para respirar. E é esse oxigênio que eles buscam quando os avistamos em bandos na superfície das águas, realizando as suas respectivas trocas gasosas e acumulando oxigênio suficiente para longas incursões subaquáticas.

Esse movimento para a superfície executado pelos golfinhos acaba por tornar-se um hábito entre eles; e é dessa forma que eles muitas vezes acabam salvando vidas! Caso alguém esteja se afogando e tenha a sorte de cruzar o seu destino com um desses golfinhos, há muita chance de que um empurrão deles é o que venha a salvar-lhe a vida. E, ainda com relação aos filhotes, sabemos que o grupo tende a permanecer ao redor destes enquanto se fizer necessária uma proteção durante os seus primeiros contatos com a superfície. E esse grupo que se formará ao redor será como uma típica família, em uma convivência social que será a marca desse gênero de animais ao longo de suas existências.

Um Gênero Bastante Peculiar

Os golfinhos são animais únicos! À parte as características da sua reprodução, período de gestação e criação de filhotes, chama bastante a atenção também nesses animais as estratégias que eles utilizam para se orientarem. Nesse caso, estamos falando do curioso mecanismo da “Ecolocalização”; uma técnica que consiste na produção de ultrassons em uma frequência impossível de ser captada pelos ouvidos humanos (na faixa de 140 a 160 Khz). O processo ocorre de forma interessantíssima. Durante a inspiração do ar na superfície, eles produzem um certo estalido, suficiente para que esses ultrassons sejam produzidos na superfície da água. E é dessa forma que eles conseguem localizar-se, perceber a presença de outros membros do grupo, ou mesmo a de invasores. Agora eles possuem as ferramentas necessárias para que possam lutar adequadamente pelas suas sobrevivências, em um singular convívio em grupo, como seres sociais que são.

E nos primeiros meses de vida essa ecolocalização também será fundamental para que eles mantenham-se no raio de alcance das suas mães. Mas é também por meio dele que os golfinhos conseguem identificar um membro do grupo que porventura esteja ferido ou doente, bem como seres humanos em perigo em meio à imensidão dos mares e oceanos. Poderão sair à caça das suas principais presas, como diversas espécies de lulas, polvos, morsas, peixes, entre outras; fugir dos seus principais inimigos, entre eles, os homens. E assim seguir com os seus respectivos processos reprodutivos. Livres, alegres e dispostos como é típico desses animais. Em uma convivência pacífica, harmoniosa e vibrante, como também é típico desse cada vez mais surpreendente gênero da ordem dos cetáceos. Caso queira, deixe a sua opinião sobre esse artigo e aguarde as nossas próximas publicações.

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