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Plantas Em Extinção Na Região Sudeste

A região Sudeste do Brasil é composta por quatro Estados, sendo esses o Estado de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

As duas maiores economias do País estão no Sudeste do Brasil, concentradas em São Paulo e Rio de Janeiro, que além de tudo, também são os maiores expoentes turístico do País.

O fato do Sudeste ter um grande peso econômico no Brasil exige que o mesmo sempre esteja apto a rodar as engrenagens que sustentam essa economia, e isso inclui o uso de recursos naturais, assim como o consumo de áreas naturais para a expansão da produção agrícola e residencial.

O principal bioma que compõe a região Sudeste do Brasil é a Mata Atlântica, cujos habitats vêm sendo cada vez mais consumidos pelo homem.

Estudos apontam que o Sudoeste do Brasil é a região que mais explora que seus recursos naturais, encabeçando a lista de espécies em extinção de todo o território nacional, onde o Rio de Janeiro e São Paulo ocupam a primeira e segunda posição.

Não obstante a Mata Atlântica, o Cerrado brasileiro ainda faz parte do Sudeste através do Estado de Minas Gerais, cuja consumação demonstra um aspecto bastante negativo em relação ao futuro das espécies encontradas na região.

Conheça As Plantas em Extinção Na Região Sudeste Do Brasil

Quando se fala em Sudeste do território nacional, estamos ao mesmo tempo falando sobre a Mata Atlântica, que compõe mais da metade da região Sudeste.

Outro fato interessante é de que, no Brasil, a Mata Atlântica tem sido o bioma que mais tem sofrido com as ações de desmatamento, que consome largas escalas de territórios selvagens, ceifando a vida de muitas plantas e animais, que cada vez mais tem enxergado a nuvem da extinção se aproximando sobre os mesmos.

Confira uma lista com as principais plantas ameaçadas de extinção na região sudeste do Brasil.

  1. Nome Comum: Gonçalo-alves, Chibatã, Aratanha, Aroeira-Do-Campo e Batão.
    Nome Científico: Astronium fraxinifolium
    Estado de Conservação: VU (Vulnerável)
    Informações: Árvore de porte grande que pode atingir até 12 m de altura. Está presente em outras regiões do Brasil, como no Cerrado, abrangendo grande parte Do Sudeste através de Minas Gerais.

    Gonçalo-Alves
    Gonçalo-Alves
  2. Nome Comum: Urundeúva, aroeira, aroeira-preta, aroeira-do-sertão, uriunduba, aroeira-do-campo e aroeira-da-serra
    Nome Científico: Astronium urundeuva
    Estado de Conservação: VU (Vulnerável)
    Informações: A urundeúva está presente com maior veemência no Estado do Paraná e no Estado de São Paulo, porém, seu estado de conservação ainda é preocupante.

    Urundeúva
    Urundeúva
  3. Nome Comum: Guapeba, Guapeba preta, Marmeleiro-do-mato, Árvore do Imperador
    Nome Científico: Chrysophyllum imperiale
    Estado de Conservação: EN (Em Perigo)
    Informações: É uma árvore nativa do Sudeste do Brasil, indo do Rio de Janeiro até Minas Gerais. O consumo de seu habitat, atualmente, é o principal motivo que a deixa em um estado avançado de extinção; outrora, o uso de sua madeira para embarcações ceifou uma quantidade que a deixou a beira da extinção pela primeira vez.

    Guapeba
    Guapeba
  4. Nome Comum: Credo-cheiroso, acaju, cedro-fêmea, cedro-rosa, cedro-espanhol, cedro-vermelho, cedro-mogno e cedro-brasileiro
    Nome Científico: Cedrela odorata
    Estado de Conservação: VU (Vulnerável)
    Informações: Presente na Mata Atlântica, principalmente no Norte do Espírito Santo. Sua madeira possui uma qualidade extrema que é utilizada para fabricação de móveis e utensílios, além de suas folhas serem usadas para perfumaria. Esses aspectos ocasionam uma exploração excessiva da planta, caracterizando-a como vulnerável à extinção.

    Credo-Cheiroso
    Credo-Cheiroso
  5. Nome Comum: Pau-Brasil, arabutã, ibirapiranga, ibirapitá, ibirapitanga, orabutã, pau-de-tinta, pau-pernambuco e pau-rosado
    Nome Científico: Paubrasilia echinata
    Estado de Conservação: EN (Em Perigo)
    Informações: Apesar de ter um nome que se refere ao próprio País, a distribuição do pau-Brasil tem sido cada vez menor, e o consumo de seu habitat a deixa cada vez mais próxima da extinção. Ocorre no Sudeste do País nos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo.

    Pau-Brasil
    Pau-Brasil
  6. Nome Comum: Juçara, içara, jiçara, palmito-juçara, palmito-doce, palmiteiro e ripeira
    Nome Científico: Euterpe edulis
    Estado de Conservação: EN (Em Perigo)
    Informações: No Sudeste do Brasil, ocorre no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, além de outros Estados.

    Juçara
    Juçara
  7. Nome Comum: Peroba-rosa
    Nome Científico: Aspidosperma polyneuron
    Estado de Conservação: EN (Em Perigo)
    Informações: Sua extinção tem relação ao fato de sua madeira extremamente resistente, presente na maioria de todas as construções civis atualmente. Sua ocorrência se entende por todo o território Sudeste.

    Peroba-Rosa
    Peroba-Rosa
  8. Nome Comum: Cambuci, cambucizeiro
    Nome Científico: Campomanesia phaea
    Estado de Conservação: VU (Vulnerável)
    Informações: A qualidade de sua madeira e a perda de território tem sido os fatores determinantes para deixar a árvore perto da extinção. Ocorre em toda região Sudeste do Brasil.

    Cambuci
    Cambuci
  9. Nome Comum: Cambucá, cambucazeiro
    Nome Científico: Plinia edulis
    Estado de Conservação: VU (Vulnerável)
    Informações: Presente nos litorais do Rio de Janeiro e São Paulo, a planta sofre com a perda de seu habitat, além de ter uma reprodução demorada que influencia para que cada vez ela tenha menor incidência na Mata Atlântica.

    Cambucá
    Cambucá
  10. Nome Comum: araucária, pinheiro-brasileiro e pinheiro-do-paraná
    Nome Científico: Araucaria angustifolia
    Estado de Conservação: CR (Em Perigo Crítico)
    Informações: A exploração de sua madeira foi tão grande ao decorrer do desenvolvimento do Brasil, que atualmente considera-se que 97% da espécie foi reduzida.

    Araucária
    Araucária

Para que você entenda melhor a classificação dos estados de conservação citados acima, acesse ANIMAIS EM EXTINÇÃO NO MUNDO.

Principais Motivos Para A Extinção Das Plantas No Sudeste Do Brasil

O consumo desenfreado das plantas como matéria-prima supera até mesmo o desmatamento intenso que existe na Região Sudeste do Brasil.

Muitas árvores ricas da Mata Atlântica têm sido consumidas ao longo de dezenas e centenas de anos sem uma proposta ideal para reflorestamento, onde muitas plantas, até mesmo com o trabalho de reflorestamento, não conseguem se desenvolver plenamente.

O Brasil é um local que consome a madeira de forma irreversível, pois em qualquer tipo de construções, o uso de caibros, por exemplo, é essencial, e essa demanda faz com milhares de árvores, mesmo em risco de extinção, sofram uma queda constante.

O consumo da matéria-prima de espécies de plantas ameaçadas de extinção é crime, por isso é muito comum haver apreensões de mineradoras ilegais, pois ainda assim o consumo de madeira de qualidade é uma alta requisição no mercado imobiliário.

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