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Tudo Sobre a Moreia: Características, Nome Científico e Fotos

Mesmo assemelhando-se à cobras, as moreias são peixes pertencentes á família taxonômica Muraenidae. Ao total, são 202 espécies, categorizadas em 15 gêneros. Estas espécies podem ser chamadas de moréias ou moreões.

São peixes ósseos, com corpo cilíndrico. Assim como as enguias, recebem a classificação de anguiliformes.

As moreias possuem distribuição nas águas tropicais, subtropicais e temperadas de praticamente todos os oceanos, principalmente em áreas com presença de recifes de coral. A profundidade é variável, uma que podem ser encontradas na superfície ou em profundidades de algumas centenas de metros. Nestas grandes profundidades, costumam ficar a maior parte do tempo em fendas ou cavernas, repousando durante o dia. Estes animais são carnívoros e possuem um olfato bastante apurado.

Neste artigo, você conhecerá outras características e informações a respeito destes peixes, dando ênfase às espécies mais famosas.

Então venha conosco e boa leitura.

Peixes Ósseos ou Osteictes- Peculiaridades Anatômicas

De modo geral, os peixes podem ser classificados como cartilaginosos ou ósseos. Os peixes ósseos compõem o grupo dos vertebrados com maior número de espécies, e podem ser chamados de osteichthyes ou osteíctes.

Mesmo com o esqueleto formado por ossos, algumas espécies podem apresentar partes formadas por cartilagens. A diferenciação física mais evidente em relação aos peixes cartilaginosos sem dúvidas é a presença do opérculo, estrutura que reveste as brânquias. Peixes cartilaginosos possuem as brânquias expostas. O quantitativo de brânquias dos peixes ósseos é de 4 a 5 pares.

Os osteíctes possuem escamas de origem dérmica e contam com a presença de glândulas de muco para facilitar o nado. O sistema digestório é completo, a boca está posicionada na porção anterior do corpo e não existe coacla. Diferentemente do que ocorre neste grupo, a boca dos peixes cartilaginosos está posicionada na região ventral.

Osteíctes também contam com a presença de bexiga nadatória, estrutura formada a partir da evaginação do trato gastrintestinal, que possui função semelhante a uma bóia e possibilita ao peixe permanecer em equilíbrio em variadas profundidades. No entanto, em alguns peixes há ligação da bexiga nadatória com o trato gastrintestinal, e em outros não há. Os integrantes do primeiro grupo recebem a denominação de fisóstomos, enquanto que os integrantes do segundo grupo são chamados de fisóclistos.

Mesmo com a teoria de que a bexiga nadatória teria surgido a partir da evaginação do trato gastrintestinal, ainda há divergências a respeito dentro do meio científico. A hipótese de tal estrutura ter surgido primeiramente como pulmão também existe.

Para estes peixes, a fecundação geralmente é externa, com desenvolvimento indireto (ou seja, formação de larvas).

Os peixes ósseos ainda podem ser subdivididos em dois grupos de nome bastante complicado: o Sarcopterygii e o Actinopterygii. O primeiro grupo abrange os peixes pulmonados, cuja respiração ocorre por pulmões primitivos (tais como o peixe amazônico Pirambóia). Os peixes pulmonados possuem poucas espécies na atualidade e acredita-se que tenham sido os ancestrais dos vertebrados terrestres, possuem nadadeiras carnosas e um suporte ósseo. Agora, em relação ao grupamento Actinopterygii, estes possuem nadadeiras raiadas (ou seja, sustentadas por raios) e apresentam o maior quantitativo de espécies, dentre as quais estão nomes famosos como o bagre, atum, salmão e cascudo.

Anatomia de um Peixe Ósseo
Anatomia de um Peixe Ósseo

Moreias Classificação Taxonômica

A classificação científica das moreias obedece à seguinte estruturação:

Reino: Animalia;

Filo: Chordata;

Classe: Actinopterygii;

Ordem: Anguiliformes;

Família: Muraenidae.

Classe Taxonômica Actinopterygii– Listagem das Infraclasses, Subordens e Ordens

Essa classe de peixes possui como nome a junção de algumas palavras advindas do grego, no caso aktis (que significa “raio”) e pteryx (que significa “nadadeira” ou “asa”).

Algumas características gerais envolvem nadadeira com suporte em raios ou lepidotríquias (no caso, escamas modificadas formadas por queratina). Um opérculo ósseo protege as aberturas branquiais, e o esqueleto interno é calcificado.

A classe possui aproximadamente 27 mil espécies, as quais estão presentes em praticamente todos os ambientes aquáticos (ou seja, água doce, salgada e salobra, praticamente).

As infraclasses são a Chondrostei (a qual abriga a Ordem Acipenseriformes– na qual estão espécies como os esturjões e o peixe espátula, sendo composta por uma sub-família 5 famílias); a infraclasse Cladistia (de onde provém a ordem Polypteriformes, a qual adveio da ordem Acipenseriformes a 200 milhões de anos atrás e abriga a espécie conhecida como peixe-corda).

A infraclasse Neopterygii abriga as subclasses Holostei e Teleostei (sendo que esta última possui 12 superordens e 41 ordens taxonômicas).

As ordens da subclasse Holostei são a Lepisosteiformes (a qual abriga espécies como o peixe-lagarto) e a Amiiformes (a qual abriga os peixes amiídeos, por exemplo).

A subclasse Teleostei abrange a superordem Osteoglossomorpha, com as ordens Hiodontiformes e Osteoglossiformes (na qual são encontrados o pirarucu e aruanão; a superordem Elopomorpha, com as ordens Saccopharyngiformes (enguia-pelicano), Anguiliformes (com as moreias e enguias), Notacanthiformes,  Albuliformes e Elopiformes ; a superordem Clupeomorpha, com a ordem Clupeiformes (na qual estão espécies como a anchova, sardinha, arenque e sável).

Continuando com a subclasse Teleostei, temos a superordem Ostariophysi, com as ordens Gonorynchiformes, Cypriniformes, Characyformes (na qual estão espécies como o lambari, pacu, piranha e dourado), Gymnotiformes  (com o peixe-elétrico) e Siluriformes (com o peixe bagre); a superordem Protacanthopterygii, com as ordens Salmoniformes (na qual estão o salmão e a truta), Osmeriformes e Esociformes; a superordem Stenopterygii, com as ordens Stomiiformes (peixe-víbora) e Ateleopodiformes; a superordem Cyclosquamta, com a ordem Aulopiformes; a superordem Scopelomorpha, com a ordem Myctophiformes; a superordem Lampridiomorpha, com a ordem Lampridiformes; e a superordem Polymixiiformes.

A superordem  Paracantopterygii também está inclusa na classe taxonômica Actinoperygii e conta com as ordens taxonômicas Percopsiformes, Batrachoidiformes (na qual está o peixe-sapo), Lophiiformes (na qual está o peixe pescador), Gadiformes (na qual está o bacalhau) e Ophidiiformes.

Peixe Bacalhau
Peixe Bacalhau

A última superordem da classe Actinoperygii recebe um nome semelhante à sua classificação taxonômica maior: Acanthopterygii, nesta há uma considerável variedade de ordens e espécies (muitas delas bastante conhecidas). A ordem Mugiformes abriga espécies como a tainha; na ordem Atheriniformes está a piarda; a ordem beloniformes abrange o peixe-agulha e o peixe-voador; a ordem Beryciformes possui o peixe-relógio; a ordem Zeiformes conta com o peixe-galo; a ordem Perciformes possui o atum, perca e cavala; a ordem Scorpaeniformes possui o peixe-leão; a ordem Pleuronectiformes possui o linguado e solha; na ordem Tetraodontiformes, estão o baiacu e o peixe-lua; a ordem Synbrachiformes conta com o peixe muçum; na ordem Gasterostiformes, estão o cavalo-marinho e o peixe-cachimbo. Outras ordens inclusas nesta superordem são a Cetomimiformes, Stephanoberyciformes e Cyprinodontiformes.

Ordem Taxonômica Anguiliformes

Enguias e moréias estão inclusas nesta ordem e compartilham algumas características anatômicas em comum, tais como dentes pequenos e distribuídos em várias fileiras no palato e nas maxilas. O maxilar inferior é sutilmente proeminente. As fendas branquiais são bastante estreitas e de dispõem de forma vertical. Há fusão das nadadeiras dorsal caudal e anal.

Anguiliformes
Anguiliformes

Outros Exemplos de Peixes Ósseos

Algumas famosas espécies (já citadas no tópico da classe taxonômica Actinopterygis) são classificadas como peixes ósseos, como é o caso da sardinha (peixes entre 10 a 15 centímetros de comprimento, ricos em ômega 3 e vendidos nos supermercados na versão em lata), bacalhau (peixes de várias espécies distribuídos no gênero Gadus– sendo algumas espécies muito pequenas e outras podendo medir quase 2 metros), atum (peixes também de grande procura comercial, com 8 espécies e 2 subgêneros), piranhas (peixes carnívoros de água doce), salmão (peixes de várias espécies típicos das águas frias da América e do Norte da Eurásia), cavalos-marinhos (peixes com cabeça alongada e filamentos que lembram a crina de um cavalo), bagre (terminologia distribuída para quase 2.200 espécies e 40 famílias), peixe-elétrico (também chamado de poraquê, responsável por uma voltagem de 120  milésimos de volt), entre outros representantes.

Características Gerais das Moréias

A maioria das moréias possui em média 150 centímetros de comprimento, embora algumas espécies possam alcançar 4 metros.

O formato serpiforme é um grande aliado para auxiliar a passagem por aberturas estreitas, assim como para manter uma boa mobilidade em grandes profundidades.

Imediatamente atrás da cabeça, inicia-se a barbatana dorsal, a qual percorre todo o dorso e se une às porções caudal e anal. As barbatanas peitoral e pélvica são ausentes na maioria das espécies. A ausência destas barbatanas ressalta ainda mais o formato serpiforme.

Em relação às dimensões corporais do animal, os olhos podem ser considerados pequenos. É comum que no corpo haja padrões de alteração de coloração, de modo a dificultar serem detectados- adaptação que recebe o nome de cripse. Algumas espécies possuem cripse até mesmo no interior da boca.

A maioria das espécies possui dentes grandes e adaptados para agarrar presas ou para cortar a carne.  O focinho é bem destacado e as mandíbulas bastante largas.

Poucas espécies alimentam-se particularmente de crustáceos e outras animais com concha dura, logo possuem dentes adaptados para tal tarefa. No caso, molares rombos utilizados para quebrar a carapaça de suas presas.

A cabeça destes animais é estreita. Na garganta, existe um segundo par de mandíbulas (chamadas de mandíbulas faríngeas) que também possuem dentes. No momento da alimentação, estas mandíbulas deslocam-se em direção à boca (no caso, à sua abertura posterior), agarrando a presa e transportando-a para o interior da garganta e do aparelho digestivo.

A pele é bastante grossa e conta com a presença maciça de células caliciformes, as quais também podem ser chamadas de células colunares, células prismáticas, células cilíndricas ou células em “gobelet” (que significa “cálice, em francês). Estas células secretam mucina, substância que dissolve na água formando o muco.

As células caliciformes das moréias estão presentes na epiderme e produzem muco mais rapidez do que as espécies de enguias, por exemplo. O muco também auxilia com que os grãos de areia sejam aderidos às laterais do esconderijo no qual se encontram espécies que caçam em um ambiente arenoso.

As brânquias ou guelras (órgãos responsáveis pelas trocas gasosas, bem como de sangue e linfa nos peixes) são pequenas e de formato circular. Estão posicionadas no lado posterior da boca.

Serpentes marinhas, meras e barracudas (peixes ósseos predadores de grande dimensão) estão listados como os predadores que naturalmente caçam moréias.

Tudo Sobre a Moreia: Características, Nome Científico e Fotos- Moréia Estrelada

Esta espécie possui o nome científico Echidna nebulosa. Sua principal e mais marcante característica física com certeza é a coloração predominantemente branca, com riscos em cor preta (os quais podem e assemelhar ao desenho de aranhas) e tom bege em torno destes.

É encontrada em profundidades de até 10 metros, contudo, durante os períodos de maré baixa, também pode ser encontrada em poços.

É considerada a mais inofensiva das moreias, uma vez que costuma ser tímida e pacata, refugiando-se em recifes de corais ou até mesmo em fendas nas rochas. Sua alimentação é à base de caranguejos e ouriços.

Tudo Sobre a Moreia: Características, Nome Científico e Fotos- Moréia Pintada

Moréia Pintada
Moréia Pintada

O gênero taxonômico Gymnothorax é composto por 126 espécies, destas as mais famosas são a Gymnothorax favagineus, a Gymnothorax moringa e a Gymnothorax ocellatus, e todas elas podem ser mencionadas na literatura como moreia-pintada.

A Gymnothorax favagineus é considerada uma das maiores espécies de moreia do Indo-Pacífico (região geográfica que compreende o Oceano Índico e a porção tropical e ocidental do Oceano Pacífico). A distribuição natural da espécie abrange desde a costa da África Oriental (parte da África banhada pelo Oceano Índico) até a Papua Nova Guiné (país da Oceania), assim como até a Austrália e Japão. O polvo é a alimentação favorita da espécie. Uma curiosidade é que esta é capaz de acumular toxinas dos animais de que se alimenta, logo sua carne é tóxica e não indicada para alimentação humana.

No caso da Gymnothorax moringa, a espécie pode alcançar até 1 metro de comprimento. Em relação à coloração, o corpo é predominantemente amarelado, contando com a presença de manchas escuras irregulares. As nadadeiras dorsal e anal possuem margens brancas.

Gymnothorax Moringa
Gymnothorax Moringa

A Gymnothorax ocellatus pode atingir até 90 centímetros de comprimento, no caso dos machos. Sua coloração é semelhante à encontrada na Gymnothorax moringa. Sua distribuição geográfica envolve as Grandes Antilhas (ou seja, as 4 maiores ilhas que compõem o Caribe), estendendo-se da Nicarágua ao Norte da América Latina. Está presente frequentemente em zonas de manguezais, praias abertas, lagoas salobras e estuários.

A espécie Muraena helena também pode receber a terminologia “ moréia-pintada” em algumas literaturas.

Tudo Sobre a Moreia: Características, Nome Científico e Fotos- Moréia Preta

Moréia Preta
Moréia Preta

Esta espécie, cujo nome científico é Muraena augusti, é bastante curiosa, uma vez que é considerada uma espécie bentônica, ou seja, que vive associado ao substrato de ambientes aquáticos. No caso da moreia-preta, este substrato são pequenas grutas e rochas.

Mede aproximadamente 130 centímetros e possui coloração corporal marmoreada ou de cor castanha, com distribuição de grandes manchas amarelas, as quais contém pequenas manchas de cor castanha que se dispõem no formato de uma rosa.

A modalidade de reprodução é ovípara. A dieta é composta por peixes e cefalópodes.

Tudo Sobre a Moreia: Características, Nome Científico e Fotos- Moréia de Água Doce

Esta espécie também pode ser conhecida pelos nomes de moreia-tigre de água doce, moreia manchada de preto, moreia manchada de água doce e moreia com muitos dentes. O nome científico da espécie é Gymnothorax polyuranodon, e a mesma é nativa do Indo-Pacífico, Norte da Austrália e de várias ilhas do Pacífico Ocidental. Dentro do Indo-Pacífico, estão inclusos Sri Lanka, Indonésia, Filipinas e Papua Nova Guiné.

Esta espécie pode atingir o comprimento máximo de até 1,5 metros, contudo, raramente são encontrados exemplares que excederem o comprimento de 1 metro. A coloração predominante pode ser amarela ou marrom claro, contando com a presença de manchas marrons-escuras.

Moréia de Água Doce
Moréia de Água Doce

Proporcionalmente ao tamanho da cabeça, os dentes são considerados muito pequenos. A dieta é predominantemente à base de peixes, todavia, outros animais como camarões, vermes e bivalves também podem entrar no cardápio. Esta espécie particularmente tem preferência por alimentar-se das suas presas enquanto elas ainda estão vivas. Possui uma saliva levemente tóxica. A mordida em si não é letal, mas extremamente dolorosa, podendo inclusive resultar em infecção da lesão.

É comum que a espécie seja encontrada em águas rasas, no caso com 3 metros ou menos. Geralmente, estuários, foz de algum rio ou mesmo águas costeiras marinhas rasas.

Durante muito tempo, acreditou-se que esta espécie teria sido uma espécie marinha em períodos históricos anteriores, a qual desenvolveu gradualmente  a capacidade de lidar como menores de salinidade, até chegar na água doce propriamente dita. Entretanto, muitas evidências sugerem que a espécie permanece em água doce durante quase toda sua vida, indo para a água salgada para desovar ou durante o período reprodutivo.

Como a espécie é bastante incomum na natureza, tem sido bastante estimada dentro da comercialização para aquários e dentro da pesquisa científica, na qual a espécie é criada em propriedade privada.

Algumas recomendações para a criação doméstica da espécie envolvem o tamanho mínimo adequado do tanque (no caso, 150 galões, ou de preferência maior), de modo a considerar as dimensões desta moreia; a camada de areia ou cascalho a ser depositada no fundo dos aquários; o fluxo de água ajustado para um nível baixo; e uma temperatura na faixa considerada tropical (neste caso, entre 24 a 28 graus Celsius).

De acordo com outras recomendações para manutenção do aquário da espécie, é essencial evitar superfícies pontiagudas ou ásperas no interior do mesmo (tais como cascalho grosseiro ou conchas quebradas). O cascalho deve ser sempre lis e arredondado. No caso, rochas grandes com aberturas para abrigo também são bem-vindas (desde que não apresentem superfícies pontiagudas).

O ideal é que apenas uma dessas moreias seja mantida em um tanque, uma vez que são espécies altamente individualistas e territoriais, podendo manifestar comportamentos agressivos. Da mesma forma, não é recomendado mantê-la com outras espécies de peixe. Todavia, com peixes maiores, esta moreia não tem se mostrado muito agressiva. Estudos também indicam que quando esta espécie está bem alimentada, possui uma probabilidade menor de atacar seus companheiros.

Mesmo que a preferência natural da espécie seja por comida viva, é possível acostumá-la aos alimentos preparados, tais como peixe, mexilhão e camarão. A melhor hora para alimentá-las é à noite, uma vez que são animais de hábitos noturnos. Possuem um excelente olfato, logo adicionar uma grande quantidade de comida de uma vez poderá confundi-las. O mais recomendado é oferecer pequenas porções, jamais oferecendo-as manualmente, uma vez que a espécie possui visão ruim e saliva tóxica.

A parte superior do tanque deve ser protegida com uma tampa bem apertada, pois, assim como as outras espécies, esta também tentará escapar. Comportamentos como comprimir o seu corpo e espremê-lo no menor espaço aberto podem ser bastante corriqueiros.

A espécie pode sobreviver em água doce pura, água salgada pura e em vários graus de água salobra. Dentre estas 3 opções, sua maior preferência é por água salobra com uma salinidade entre os níveis médio ou alto. Pode sobreviver até quase 2 anos em água doce pura, porém recomenda-se adicionar gradualmente sal na água, de modo a manter a saúde e até mesmo o apetite da moreia.

Tudo Sobre a Moreia: Características, Nome Científico e Fotos- Moréia da Lama

Moréia da Lama
Moréia da Lama

A moreia da lama (nome científico Diaphenchelys pelonates) é a única espécie de seu gênero. Foi descrita pela primeira vez no ano de 2007.

Pode ser encontrada em fundos lamacentos, a uma profundidade de 15 a 32 metros. O comprimento médio dos machos é de 46,5 centímetros.

Geograficamente, está distribuída na Indonésia e Oeste do Oceano Pacífico.

Tudo Sobre a Moreia: Características, Nome Científico e Fotos- Moreia em Cadeia

Moreia em Cadeia
Moreia em Cadeia

Esta espécie é encontrada principalmente nas porções rasas do Oceano Atlântico. Seu comprimento médio está compreendido entre 30 a 45 centímetros, no entanto, alguns indivíduos atingem o comprimento máximo de 165 centímetros. Os dentes são pontudos e utilizados para esmagar a concha dos caranguejos. Não há escamas na pele, e sim um revestimento de muco claro. A coloração varia do marrom-escuro ao preto, todavia, linhas amarelas interconectadas possibilitam um grande diferencial e destaque. As barbatanas dorsal, caudal e anal agrupam-se em uma única barbatana longa. Não possuem barbatanas ventrais ou peitorais. Os olhos apresentam um contorno amarelo bastante destacado.

Em relação aos hábitos, estes são majoritavelmente noturnos. Durante o dia, a espécie se esconde em buracos e fendas dentro d’água, projetando apenas a cabeça para o exterior. É comum que abra a boca de forma contínua para aumentar o fluxo de água sobre as brânquias. Pode sobreviver até meia hora sem água.

Possui grandes artimanhas nas suas estratégias de caça, as quais envolvem emboscar as presas, persegui-las e procura-las embaixo de pedras e buracos. O ataque direto à presa ocorre quando a moreia está a uma distância razoável desta (no caso, 5 a 10 metros). O ataque pode ser realizado com o corpo total ou parcialmente fora d’água.

O nome científico da moreia em cadeia é Echidna catenata.

Tudo Sobre a Moreia: Características, Nome Científico e Fotos- Moreia Sardenta

Moreia Sardenta
Moreia Sardenta

A moreia sardenta (nome científico Echidna nocturna) é uma espécie encontrada no leste do Oceano Pacífico, mais precisamente no Golfo da Califórnia e nos arredores da Ilha de Galápagos e do Peru.

Um indivíduo adulto possui cerca de 48, 26 centímetros. Possuem em média 120 vértebras. A coloração do corpo é marrom-acinzentada, com distribuição de algumas fileiras de manchas na cor branca. O nariz costuma ter uma coloração mais pálida do que o restante do corpo.

O hábitat natural da espécie se estabelece entre os recifes de coral e as marés. Indivíduos mais jovens tem preferência por poças de marés rochosas.

Entre os animais que compõem a dieta da espécie, o grande destaque vai os camarões do gênero taxonômico Penaeoidea.

Tudo Sobre a Moreia: Características, Nome Científico e Fotos- Moréia Listrada

Moréia Listrada
Moréia Listrada

Também chamada de moreia com barras ou moreia anelada, a moreia listrada (nome científico Equidnas polyzona) é uma espécie tropical, prevalente no Indo-Pacífico, incluindo neste contexto a grande barreira de corais, as ilhas Ryukyu, as ilhas Marquesas, as ilhas Tuamoto, as ilhas Havaianas, o Mar Vermelho e a África Oriental.

É encontrada me profundidades que variam desde 2 até 20 metros. Seu estilo de vida é praticamente bentônico. A espécie se alimenta tanto durante o dia, quanto durante a noite. A dieta é composta por camarão, isópodes (crustáceos como os piolhos), poliquetas (anelídeos, em sua maioria marinhos) e caranguejos.

Os machos podem atingir o comprimento máximo de 72,3 centímetros.

Tudo Sobre a Moreia: Características, Nome Científico e Fotos- Moreia Leopardo

Moreia Leopardo
Moreia Leopardo

A moreia leopardo ou moreia dragão (nome científico Pardalis enchelycore) é uma espécie encontrada em corais e recifes rochosos, a uma profundidade que varia de 8 a 60 metros. Pode ser encontrada em praticamente todos os mares do Indo-Pacífico.

O comprimento pode atingir até 92 metros. As mandíbulas são estreitas e curvas, mas a principal característica anatômica com certeza é o padrão de pintas (brancas ou em tom castanho) ao longo do corpo.

A dieta é composta principalmente de peixes e pequenos cefalópodes.

Tudo Sobre a Moreia: Características, Nome Científico e Fotos- Moreia Zebra

A moreia zebra (nome científico Gymnomuraena zebra) é uma espécie que recebe este nome em razão do seu padrão de barras amarelas e pretas ao longo do corpo.

Possui de 1 a 2 metros de comprimento. Pode ser encontrada em fendas e saliências de recifes com até 20 metros de profundidade.

A alimentação ocorre normalmente à noite. O ataque às presas ocorre através de movimentos rápidos e eficazes. A dieta é composta principalmente por caranguejos e moluscos, todavia, ouriços do mar também estão inclusos.

Moreia Zebra
Moreia Zebra

Tudo Sobre a Moreia: Características, Nome Científico e Fotos- Moreia Verde Panâmica

A moreia verde panâmica (nome científico Gymnothorax castaneus), também conhecida como moreia da castanha, é uma espécie famosa no Pacífico.

A coloração varia do marrom a um tom de verde com nuances de castanho.

Sua distribuição geográfica no Oceano Pacífico envolve desde o Golfo da Califórnia até o Equador, com inclusão das ilhas Galápagos.

Seu hábitat natural inclui as proximidades a recifes, assim como ambientes aquáticos com profundidade compreendida entre 3 a 36 metros.

Moreia Verde Panâmica
Moreia Verde Panâmica

Tudo Sobre a Moreia: Características, Nome Científico e Fotos- Muraena helena

Esta espécie pode alcançar 1,5 metros de comprimento e pesar mais de 15 quilos. Possui uma pele viscosa e sem escamas, cuja coloração varia do cinza ao castanho escuro, algumas manchas também estão presentes.

Não há barbatanas peitorais. A barbatana dorsal (a qual começa atrás da cabeça) prolonga-se até a barbatana caudal, fundindo-se à barbatana anal. As aberturas branquiais são compostas apenas por pequenos orifícios.

Possui uma boca grande e robusta com prolongação atrás das guelras. Os dentes são grandes e pontiagudos (característica também observada em outras espécies).

Muraena Helena
Muraena Helena

Seu hábitat preferencial são os fundos rochosos. Normalmente é encontrada em profundidades que variam de 5 a 80 metros. A distribuição geográfica envolve as águas costeiras do Oceano Atlântico Oriental (neste caso, desde às Ilhas Britânicas até a costa do Senegal). A espécie também é encontrada no Mar Mediterrâneo (mar localizado entre a Europa, África e Ásia), em Cabo Verde, Canárias, Madeira e Açores (estes últimos classificados como Arquipélagos ou países insulares, sendo a maioria presente no Oceano Atlântico).

Esta moreia é solitária e territorialista. É mais ativa à noite e fica a maior parte do dia em cavidades ou grutas entre as rochas. A dieta é composta por peixes, caranguejos, cefalópodes e, ocasionalmente, animais mortos. Possui uma mordedura considerada venenosa, devido à produção de uma secreção com propriedade de quebra das hemácias.

Não há muitas informações na literatura referentes ao comportamento reprodutivo da espécie. Porém, dentro das informações disponíveis, sabe-se que cada postura produz aproximadamente 60.000 ovos, os quais serão liberados em águas abertas.

Pode ser facilmente parasitada pelos trematódeos (integrantes de classe específica dos platelmintos – também chamados de “vermes planos”), mas no caso, os parasitas são especificamente as espécies Lecithochirium grandiporum e Folliculovarium mediterraneum.

A espécie é frequentemente alvo de pesca comercial. Na alimentação, pode ser consumida frita. Por vezes, a sua pele também é utilizada como couro decorativo.

Tudo Sobre a Moreia: Características, Nome Científico e Fotos- Moreia de Fita

Moreia de Fita
Moreia de Fita

A moreia de fita (nome científico Rhinomuraena quaesita) também pode ser conhecida pelos nomes de bernis ou enguia de fita (apesar de pertencer à família taxonômica Muraenidae).

Um fato curioso sobre a classificação científica é que alguns especialistas gostam de categorizar a espécie em outra família taxonômica (no caso, Rhinomuraenidae), já que esta possui muitas características próprias e diferenciadas em relação às demais moréias.

É encontrada em recifes e lagoas da porção do Indo-Pacífico, mais precisamente da África Oriental ao Sul do Japão, e no caso também na Polinésia Francesa e na Austrália. Na Indonésia, muitos mergulhadores relatam ver a espécie saindo de fendas em hábitat no fundo do mar.

A espécie pode assemelhar-se á figura mitológica do dragão chinês. Possui barbatanas dorsais altas, assim como corpo longo e fino. As narinas anteriores são expandidas e a mandíbula fica frequentemente aberta.

Um fator extremamente curioso desta espécie, que não é observado em nenhuma outra moreia é a capacidade de mudança de cor após mudança de sexo, aspecto observado nos hermafroditas protândricos (ou seja, indivíduos do sexo masculino que mudam para o sexo feminino), embora este aspecto não seja observado em indivíduos criados em cativeiro.

Também existe a mudança de cor relacionada à maturidade (aspecto novamente não observado em cativeiro). Indivíduos jovens coloração negra com algumas nuances em cinza escuro e uma barbatana dorsal em cor amarela. Ao chegar na fase adulta, a coloração negra é substituída pelo azul nos machos.

A média para o comprimento dos machos na fase adulta está compreendida entre 65 a 94 centímetros. No caso das fêmeas, o comprimento é maior, estando compreendido em 130 centímetros.

Curiosamente, a espécie não vive muito tempo em cativeiro. Certos padrões comportamentais peculiares já form observados, tais como a espécie parar de se alimentar após ser capturada, todavia, em outros casos, a moreia pode continuar alimentando-se normalmente mesmo após 2 anos da data de captura como o que ocorre em aquários públicos da Europa e da América do Norte.

Como Criar Moreias

A primeira etapa neste processo é escolher um aquário adequado, de preferência com bastante espaço e até mesmo certa vegetação.

Um tanque de 130 litros é o ideal para uma moreia de aproximadamente 40 centímetros. Outra dica é que sejam adicionados 4,5 litros de água para cada 2,5 centímetros de crescimento das moreias. É importante que o tanque apresente tampa firme, de modo a evitar que o peixe escape.

Algumas espécies de moreia passam a maior parte do tempo enterradas no substrato, logo é importante que haja substrato suficiente. Para o substrato, a sugestão é cascalho para aquário ou areia para aquário de água doce. De modo a garantir que estes materiais estejam limpos e livres de parasitas, recomenda-se adquiri-los em um pet shop. O cascalho geralmente não é  recomendado para criação de moreias, contudo, não trará problemas se for um cascalho fino, pedras lisas ou areia.

A quantidade ideal de ‘cascalho’ a ser adicionada no fundo do tanque é o equivalente a uma altura de 10 centímetros.

Em relação à água a ser adicionada ao tanque, também existem recomendações específicas. Algumas espécies demandam água doce com determinados padrões de qualidade. De modo a proporcionar a saúde do animal, também é importante tratar a água de maneira apropriada. Em relação à esta última recomendação, a sugestão é utilizar um condicionador que remova o cloro e a cloramina da água.

Algumas espécies podem preferir água doce com adição de um pouco de sal. Nestes casos, a medida aproximada é de 1 colher (chá) de sal para cada 4 litros de água do aquário.

É importante que os aquários contem com um filtro de água. Para aquários grandes, a sugestão é colocar a bomba do filtro abaixo do substrato ou usar um filtro que possa ser preso à lateral do aquário. O filtro ideal é aquele que executa de 10 a 15 rotatividades por hora. A inserção de um filtro modular abaixo do substrato possibilita que o teor de oxigênio na água seja sempre alto, contudo pode representar um problema para as moreias que possam estar ‘enterradas’.

A função da vegetação no aquário é trazer um ambiente de conforto e até mesmo certa penumbra, compatível com os hábitos noturnos do animal. Outra sugestão é inserir como esconderijo, cavernas e castelos, assim como vasos de plantas e raízes de madeiras flutuantes.

Como algumas espécies são bastante sensíveis à qualidade da água, além do uso do filtro, sugere-se substituir aproximadamente 30% da água do tanque, pelo menos 1 vez na semana. Águas sujas e turvas devem ser trocadas imediatamente.

A frequência correta de alimentação é outro item que precisa ser cumprido. Esta pode variar de acordo com a espécie, mas varia de 1 vez ao dia a algumas vezes por semana. Algumas fontes de alimento encontradas em pet shop incluem minhoca preta e verme tubifex. O curioso neste tópico é que algumas espécies podem se enterrar no substrato e criar certas colônias, fator que é extremamente favorável para garantir a alimentação futura para a moreia.

A maioria das espécies não demanda necessidade de aquecedor para ajustar a temperatura da água, uma vez que, em locais quentes, a temperatura no interior do aquário já é próxima à ideal, no caso, acima de 20°C. Todavia, temperaturas superiores a 25°C também não são indicadas.

É normal que a moreia não se sinta segura imediatamente ao ser introduzida em um novo ambiente, podendo, até mesmo, ficar escondida na maior parte do tempo. Lembrando que alguns especialistas justificam a mudança de comportamento das moreias após serem capturas e mudarem de ambientes (algumas, inclusive, manifestam dificuldade na alimentação).

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Agora que você já conhece muitas características das moreias, o convite é para que continue conosco e visite também outros artigos do site.

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Até as próximas leituras.

REFERÊNCIAS

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