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Bijupirá: Curiosidades e Fatos Interessantes Sobre o Peixe

O Bijupirá é um peixe nativo do Brasil e de partes do Oceano Atlântico. É conhecido, popularmente, como o “salmão brasileiro” ou o “salmão preto”. Ainda, é chamado de Cobia.

O Bijupirá ou Cobia faz parte da família Rachycentridae e o seu nome científico (espécie) é Rachycentron canadum. Tem alto valor comercial no país. Além disso, se trata de um peixe com características curiosas e bem interessantes…

Que tal, então, saber mais sobre o Bijupirá: Curiosidades e Fatos Interessantes Sobre o Peixe? Fique por aqui e nos acompanhe!

Curiosidades Sobre o Bijupirá

1 – Características físicas: a aparência do Bijupirá já é bastante curiosa. O peixe se assemelha a um pequeno tubarão.

É um peixe de grande porte, que chega a pesar mais de 70 kg. Pode alcançar cerca de 2 m de comprimento.

O Bijupirá tem um formato comprido e alongado, como os tubarões. O seu corpo é considerado do tipo fusiforme.

Fusiforme significa uma configuração corporal alongada e com as suas extremidades delgadas do que a parte central do corpo.

As escamas desse peixe são pequeninas. As cores mais evidentes dessas crostas que recobrem a pele é a acastanhada e a marrom-escura. Além disso, é comum que o Bijupirá  apresente duas faixas de coloração prateada ao longo de seu corpo.

A cabeça do Bijupirá é achatada. A boca apresenta projeção para a frente, enquanto os olhos são pequeninos.

A nadadeira posterior é do tipo “leque”.

2 – Habitat: o habitat principal do peixe é na costa brasileira, indo do estado do Amapá até o estado do Rio Grande do Sul. Porém, uma alta concentração de Bijupirá é encontrada na costa da região Nordeste do país.

Hábitos e comportamento: em relações aos hábitos de vida e de comportamento, o Bijupirá vive, em geral, de forma solitária e não em cardumes, como é fazem muitos peixes.

Porém, esse peixe se agrupa quando entra na fase anual de desova. No máximo, pode ser visto pequenos grupos desse peixe até 4 indivíduos.

É um peixe considerado bastante ativo.

O Bijupirá se alimenta, sobretudo, de lulas, outros peixes e caranguejos e siris. Ainda, podem seguir animais maiores, para capturar sobra de alimentos, como tartarugas marinhas, tubarões e raias.

3 – Predadores: não há registros de predadores em potencial do Bijupirá. No entanto, há registros de que a espécie de peixe Dourado do mar (mahi-mahi / Coryphaena hippurus) costuma se alimentar de bijupirás filhotes ou jovens. Já o Bijupirá adulto pode ser alvo da cadeia alimentar do Tubarão Mako ( Isurus oxyrinchus ).

Além disso, como acontece com muitos peixes, alguns parasitas podem atacar o Bijupirá. São agentes parasitários como: cestípides, acantocéfalos, nematóides, trematódeos, entre outros.

4 – Reprodução: a reprodução do Bijupirá ocorre, principalmente, entre a Primavera e o Verão (embora possam se reproduzir em menor escala nas outras épocas do ano).

Filhote de Bijupirá
Filhote de Bijupirá

A maturidade sexual desses peixes começa a partir de 1 ano e meio de vida.

A desova é realizada pela fêmea apenas 1 vez ao ano. Várias fêmeas fazem a desova em uma mesma área, sendo que milhões de ovos são lançados ao mar.

O primeiro estágio do desenvolvimento do ovo desse peixe é de larva. Os ovos flutuam sobre as águas. Assim, são fecundados pelos espermatozóides e se acumulam em plânctons, até o desenvolvimento total de peixe.

5 – Consumo: já a carne do peixe é excelente para o consumo, apresentando alto valor comercial. A carne de Bijupirá é elástica e macia, de cor branca e sabor suave.

6 – Importância na economia: esse peixe tem grande representação na economia brasileira por diversos motivos, sobretudo, a sua saborosa e valiosa carne – sendo considerado um peixe nobre.

Além disso, vale saber que a carne do Bijupirá, para o consumo se assemelha com a do salmão, o que eleva o seu preço no mercado. Ainda, é uma fonte de geração de renda local e na importação.

O alto custo final da carne do Bijupirá também se deve ao seu manuseio. Esse peixe deve ser transportado com cuidado e manejo específico.

Fatos Interessantes Sobre o Bijupirá

Agora que sabemos o que existe de mais relevante e as curiosidades sobre esse peixe, vamos conferir alguns fatos interessantes sobre o Bijuírá? Veja a seguir:

  • Sabia que o Bijupirá embora muito semelhante ao salmão original tem uma produtividade bem superior? Isso mesmo! Em menos de 1 ano, u, Bijupirá pode pesar cerca de 6 kg e, em 2 anos (aproximadamente), até 15 kg. Isso é bem significativo e positivo para a economia brasileira.

  • Os bijupirás são peixes curiosos e costumam acompanhar embarcações e mergulhadores, sem temê-los.
  • Embora esse peixe seja nativo do Brasil, ele pode migrar para regiões de costa como do México e até dos Estados Unidos, em especial, quando é Inverno por aqui. Também podem migrar para costas do Canadá, Argentina e todo o Caribe.
  • Há relatos da espécie em partes banhadas pelo Oceano Atlântico Leste de países como Marrocos. Ainda, em costa de países africanos, Japão e Austrália.
  • A carne de Bijupirá é servida e preparada, em geral, como filé grelhado com adição de diversos ingredientes e especiarias. É um prato de culinárias típicas em determinadas regiões e um peixe nobre, em restaurantes.
  • Em alguns locais litorâneos do país, durante o Verão, é possível avistar esse peixe, pois eles se aproximam da costa.
  • Existe um projeto dedicado a criação sustentável de bijupirás, que visa, dentre diversos objetivos proteger os ecossistemas envolvidos na procriação e conservação dessa espécie. O projeto faz parte do Sistema Nacional de Unidades de Consarvação, que existe desde o ano de 2000.
  • Também há um órgão, o Lanam (Laboratório Nacional de Aqüicultura Marinha), que fiscaliza as produções anuais do Bijupirá no território brasileiro. O órgão é regulado por mais de 20 mil profissionais que se dedicam a pesca desse peixe.
  • No ano de 2012, foi encontrado um dos maiores exemplares já vistos da espécie. O Bijupirá pesava, aproxidamente, 35 kg e foi pescado no litoral do estado de São Paulo, no município de Ubatuba.
  • No ano de 2018 ocorreu um alarde nas redes sociais. Alguns banhistas, no Rio de Janeiro,  encontraram um Bijupirá e o confundiram com um tubarão.

Classificação Cientifica

A classificação cientifica oficial do Bijupirá é:

  • Reino: Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Actinopterygii
  • Ordem: Carangiformes
  • Família: Rachycentridae
  • Gênero: Rachycentron Kaup
  • Espécie: R. canadum
  • Nome binomial: Rachycentron canadum

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