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Processo Do Grão De Trigo: Como Funciona?

O trigo é um dos grãos mais conhecidos e utilizados em todo o mundo, a partir dele produzimos uma enorme quantidade de alimentos que conseguem suprir a necessidade de vários povos. Estamos acostumados a ter esses alimentos, como a farinha, já prontos em nossas mesas, mas muitas vezes não temos nem noção de como é o grão de trigo. E muito menos como é todo o seu processo até chegar nos supermercados. E é sobre isso que iremos falar no post de hoje, mostrando um pouco mais das características do grão de trigo e todo o seu processo. Continue lendo para aprender mais sobre!

Características Gerais Do Trigo

O trigo, é um tipo de gramínea cultivada em praticamente todos os lugares do mundo. Em escala mundial, é a segunda maior cultura de cereais, perdendo apenas para o arroz, logo em seguida vem o milho. Devemos entender que o trigo é um alimento básico, pois é ele que produz a farinha. E a partir da farinha nós fazemos o pão, que é um dos alimentos que mais consegue alimentar a população, devido o seu baixo valor, independente do país. Em diversos pontos da história, quando houve crises alimentícias, o pão era o que mantinha populações vivas.

Além disso, o plantio do trigo também serve como palha, um tipo de forro para os animais. Todo o cultivo do trigo recebe o nome de Triticultura. Para entender um pouco mais sobre o trigo, podemos analisar sua classificação científica. Essa classificação não é nada mais do que um modo que os estudiosos encontraram para categorizar plantas e animais desde mais gerais até as mais específicas. Veja a seguir a classificação científica do trigo:

  • Reino: Plantae (plantas);
  • Superdivisão: Spermatophyta;
  • Divisão: Magnoliophyta;
  • Classe: Liliopsida;
  • Ordem: Poales;
  • Família: Poaceae;
  • Gênero: Triticum.

Processo Do Grão De Trigo: Como Funciona?

Para entendermos mais sobre o grão de trigo e como ele chega até nossas casas, é preciso entender todos os processos pelo qual ele passa. Os cultivares de trigos são classificados de acordo com a estação do ano em que eles começam a crescer e também pela quantidade de glúten. Temos então, trigos de inverno, trigos de primavera, além de trigo duro (alto teor de glúten) e trigo macio (baixo teor de glúten e amido). Essas diferenças no trigo, também trarão diferenças para o manejo da cultura. As aplicações de fertilizantes e também fungicidas vai mudando.

Quando é trabalho toda a cultura do trigo, conhecer os estágios do trigo é essencial. Ele vai permitir que você consiga identificar quais são os períodos do ano em que há um maior risco para essa plantação por causa do clima. Em estágios como a meiose, o trigo é muito suscetível às temperaturas extremas, seja abaixo de 4 graus ou acima de de 25 graus Celsius. A aplicação de certos componentes, como o nitrogênio também são baseadas nessas fases. Um outro exemplo, é que os produtores podem se beneficiar muito sabendo esses estágios.

Depois nós temos a moagem do trigo, que é basicamente um processo para tirar a farinha (conhecida cientificamente como endosperma) do grão de trigo. É agora que começamos a ter algo semelhante com o que chega até nós. Esse endosperma é mais ou menos 80% da composição total do trigo, e por esse motivo que é tão barateado no mercado. Para fazer a separação do endosperma e do farelo (ou casca), o grão é colocado em umidificação e depois em um repouso. O repouso varia de acordo com a dureza do grão.

O repouso permite que o farelo fique mais flexível, e assim, facilita a retirada do endosperma. Um dos métodos para essa retirada é: rolos de moagem nos bancos de cilindro, e logo em seguida, passar por um processo de peneiração, em peneirados profissionais chamados de plansifters. Esses grãos passam várias vezes pelos rolos de cilindro até conseguirem ter uma separação completa. Alguns grãos, como os que possuem uma boa quantidade de farelo, são utilizados alguns rolos diferenciados.

Quando são passados a primeira vez pelos rolos, chamados de rolos raiados, há uma geração de partículas de endospermas, conhecidas pelo nome de sêmolas. Se o endosperma está abaixo da escala de ser sêmola, é considerado farinha já, entretanto, quando está acima dessa escala, volta para o começo do processo, lá nos bancos de cilindro, para depois passar pela moagem e peneiração novamente. Esse processo pode ser repetido várias vezes até que todo o endosperma seja retirado do farelo.

As sêmolas que ficam, passam pelo sassor e é lá que são classificadas em relação a sua pureza. Depois são enviadas para os bancos de cilindros lisos, onde são reduzidas, peneiradas mais uma vez e novamente para outros tipos de cilindros, que servem para comprimi-las. Continuam passando por esse processo até chegarem dentro do chamado “granulometria” da farinha. Normalmente, para ter uma farinha de qualidade, é preciso que o processo seja repassado diversas vezes.

Grão de Trigo na Mão de uma Pessoa
Grão de Trigo na Mão de uma Pessoa

Depois desse processo, há uma diferença de farinhas, como sabemos. Temos a integral, normal, e outros tipos. Para saber mais sobre as diferenças da farinha de trigo, você pode olhar esse post: Tipos de Farinha de Trigo existentes.

Esperamos que o post tenha te ajudado a entender e aprender um pouco mais sobre o trigo e seu processo de grão, todo o funcionamento e muito mais. Não esqueça de deixar seu comentário nos contando o que achou e também deixar suas dúvidas. Ficaremos felizes em ajuda-los. Você pode ler mais sobre grão de trigo e outros assuntos de biologia aqui no site!

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