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História da Santolina, Significado, Origem da Planta e Fotos

A santolina é originária de arbustos, mas que também pode ser sub-arbustiva. Ela é muito famosa pelo seu aroma agradável. O porte dessa planta é baixo, pois apresenta algo entre 30 e 90 cm de altura, sempre cheia de ramos, o que torna suas moitas muito densas. É chamada cientificamente de Santolina chamaecyparissus.

Suas folhas possuem um tom acinzentado, divididos de forma fina e pontiaguda, sempre exalando um excelente aroma que se parece com folhas de cipreste. Os capítulos dessa planta lembram pompons brilhantes amarelados; é uma planta típica do verão.

Com relação ao auxílio das paisagens, esse vegetal é muito bom para a demarcação de locais como canteiros e pequenas trilhas. Seu jeito rústico lhe torna um adereço perfeito para jardins rupestres, com um estilo mais próximo ao mediterrâneo ou até mesmo ao campestre e ao contemporâneo. A cor cinza de suas folhas cria uma visão interessante, pois gera um bom contraste com o verde das plantas.

Após o momento da colheita, as flores da santolina podem embelezar muitos arranjos e também podem se transformar em ervas aromáticas depois que secam. Essa flor seca é capaz de afastar traças, além de deixar um bom aroma em locais como bibliotecas, armários e guarda-roupas. Geralmente, o cultivo é feito em vasos ou jardineiras.

Características Gerais

Essa planta pertence à família Asteraceae e, como foi citado anteriormente, o seu nome científico é Santolina chamaecyparissus. Além disso, seus nomes mais comuns são santolina, abrótano-fêmea, pequeno-limonete entre outros.

A santolina pertence ao grupo das flores perenes e seus climas preferidos são o tropical, o subtropical, o contemporâneo e o mediterrâneo. Suas origens estão ligadas à Europa, normalmente mais próxima das regiões do Mar Mediterrâneo. É adepta da luminosidade, o que faz com que a luz do sol seja uma necessidade em sua vida. O ciclo de vida dessa planta é perene.

Meios de Propagação

Um dos modos de propagar a santolina está ligado às suas sementes. O primeiro passo é retirar os capítulos amadurecidos e deixá-los secando fora da luz do sol e, de preferência, utilizando uma folha de jornal. Após esse processo, é preciso separar as sementes que estão em perfeito estado e coloca-las dentro de alguma sementeira e ou até mesmo de um caixote misturado com solo mineral e areia, ambos úmidos. Um adubo feito com arroz também serve para a tarefa.

Após jogar as sementes no caixote, é preciso regar o que está dentro da caixa e depois protegê-la com um saco plástico visando à manutenção da umidade. Quando as plântulas florescerem, é preciso retirar o saco plástico, porém sem deixar que a umidade desapareça. É importante manter as plantas úmidas até que elas completem o seu processo de desenvolvimento.

A mudança de local deve ser feita quando existirem mais de seis pequenas folhas em condições de manuseio. O recipiente em que o substrato de matéria orgânica ficará deverá ter areia misturada em partes igualitárias, solo mineral e um composto orgânico bem misturado. Esse é o ambiente ideal para essa planta.

Outro modo para fazer essa planta se propagar é cortar as pontas dos ramos mais novos e colocá-los em substratos de areia ou em cascas de arroz que se mantém úmidas até o momento de se enraizar. É preciso cobrir esse substrato para que a umidade não diminua de forma brusca. Após essas plantas se enraizarem, é preciso transportá-las para potes que foram preparados da mesma forma que foi descrita anteriormente.

Para transportar essas plantas para um vaso definitivo, é preciso deixar o solo preparado, com pelo menos 15 cm de profundidade, colocar adubo animal bem curtido (de preferência de aves ou de gado) e misturar tudo muito bem. Adicionar algum adubo químico pode ser útil caso o solo não seja tão bom para plantio.

Santolina no Canteiro
Santolina no Canteiro

Linhagem Familiar

As santolinas pertencem à família botânica Asteraceae, que faz parte da ordem Asterales, que pertence ao grupo das eudicotiledôneas. É uma das famílias que mais têm representantes entre as Angiospermas. Dentre as plantas mais famosas dessa família estão o absinto (Artemisia absinthium), a alface (Lactuca sativa), o crisântemo (Chrysanthemum sp.), o girassol (Helianthus) entre outros. As plantas desse grupo vivem em regiões de clima temperado e tropical, mas podem viver em vários tipos de habitats.

Pétalas

Uma característica forte das plantas dessa família são os capítulos e as inflorescências. Essas plantas possuem muitas flores, normalmente em pequenos tamanhos, sempre com as pétalas ligadas a algum receptáculo comum e tendo várias brácteas involucrais em sua volta. As pequenas flores possuem apenas um óvulo que detém um único lóculo, o ovário dessas flores é ínfero (fica abaixo do ponto de inserção dos demais elementos florais). Essas pequenas flores podem ser tanto unissexuais quanto bissexuais ou até mesmo estéreis dependo de cada uma delas.

Alguns integrantes Asteraceae detêm dois tipos de flores: as flores do disco, que ficam na parte central do capítulo e as flores do raio, que ficam em uma posição mais periférica, podendo ser mais estéreis ou pistiladas. Ambas agem de forma unificada visando maior atenção dos polinizadores.

As pétalas dessas plantas costumam estar fundidas entre elas mesmas e seu ovário. O cálice da planta pode estar reduzido, ou até mesmo ausente. Outra coisa que pode acontecer é um fenômeno chamado pappus, quando a planta tem um enorme número de pelos e escamas que se dispersa pelo vento. Um exemplo clássico disso é a famosa planta dente-de-leão.

Sua corola costuma exibir uma grande variedade de cores, pois visa atrair o maior número o possível de polinizadores. Moscas, borboletas e aves são úteis para as plantas Asteraceae, mas o polinizador mais comum para elas é a abelha.

Frutos

Os frutos ligados à Asteraceae são indeiscentes, o que significa que eles se mantêm fechados após amadurecerem, além de possuírem um cálice plumoso e modificado, o que torna lhe torna bem leve e possibilita que o vento consiga espalhá-lo. Outro nome que pode ser dado para frutos com essas características é Cipsela. Um erro muito comum que as pessoas cometem é chamar os frutos Asteraceae de aquênios. Esse termo não pode ser usado, pois os aquênios têm ovários que ficam na parte superior, enquanto essa família botânica possui um ovário inferior.

Asteraceae
Asteraceae

O pappus é um fenômeno útil, pois além de espalhar os frutos pelo vento, ele ainda “força” os animais a fazerem isso, pois os frutos de suas plantas podem ficar conectados em aves e mamíferos por meio de espinhos e ganchos, o que faz a viagem desses frutos se prolongar ainda mais e facilita a sua propagação.

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