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Brassicaceae: Classificações Inferiores

O gênero Brassica, faz parte da classificação inferior das Brassicaceaes ou “Crucíferas”, que são espécies que recebem esse nome devido às características das suas flores, em forma de cruz ou crucifixo, e que nos oferecem variedades valiosíssimas, como o brócolis, a couve-flor, o agrião, o nabo, rabanete, repolho, mostarda, entre outros inúmeros vegetais herbáceos.

Seja como alimento (na forma de saladas) ou como condimento, as Brassicas constituem um importante grupo de vegetais presentes na dieta de indivíduos em todo o mundo, entre outras coisas, devido às suas altas concentrações de ferro, cálcio, vitamina E e fibras. Muitas fibras! Fibras em quantidades impressionantes!

Apesar do fato de que, no Brasil, apenas 40% dos indivíduos cultivam o hábito de consumir vegetais (IBGE 2010) regularmente, talvez pelas dimensões continentais do país o Brasil é um dos maiores produtores do mundo – capitaneada, obviamente, pela produção de grãos, que é uma potência aqui por essas bandas.

Brassicaceae Inferior
Brassicaceae Inferior

Na região Centro-Oeste, por exemplo, a couve é praticamente imbatível, como um dos vegetais mais consumidos. Na região sul poucas Brassicaceaes conseguem fazer frente ao repolho, enquanto o brócolis, a alface e o rabanete são disputados avidamente na região Sudeste.

São cerca de 37 espécies pertencentes a esse gênero da classificação inferior das Brassicaceaes. Um cultivar originário da Ásia e da Europa (posteriormente cultivado na região do Mediterrâneo) e com características bastante particulares.

Como, por exemplo, flores em forma de cruz e folhas curiosamente entrecortadas nas suas extremidades, com crescimento bastante diversificado, cores entre o verde e o verde-azulado e geralmente com quatro pétalas.

Algumas das variedades de Brassicas mais cultivadas no Brasil, são:

1.Couve-Chinesa (Brassica rapa pekinensis)

À primeiras vista, a couve chinesa – um perfeito exemplar da classificação inferior das Brassicaceaes – até nos faz lembrar uma acelga ou uma alface, ou mesmo uma das variedades de repolho, mas nunca uma couve da forma como a conhecemos.

Muito popular na Europa e na América do Sul, foi a partir da China que ela espalhou-se pelo mundo, apesar de que já no séc. V a.C. costumava somar-se às demais iguarias na mesa de governantes e de pessoas comuns.

A couve-chinesa pode ser consumida crua, cozida, no vapor, em combinações das mais variadas – não havendo jeito ou maneira de se utilizar esse vegetal nº 1 quando o assunto é ingestão de cálcio.

As suas folhas são largas, esparramadas, com uma coloração verde-clara, uma “espinha” central mais clara e destacada – uma caracterização que poderia ser dada, facilmente, a um exemplar de uma alface, se essa sua constituição não se fechasse em forma de uma “cabeça”, como é comum entre os vegetais da classificação inferior das Brassicaceaes.

Mas se não bastassem tais predicados, a couve-chinesa ainda é riquíssima em vitaminas A, C e B, além de potássio, magnésio, cálcio, ferro, sódio; sem contar algumas características particulares, como uma leve crocância, refrescância e leveza, que a tornam um dos vegetais preferidos para ingredientes dos famosos “sucos detox.”

2.Rúcula – Eruca sativa

A rúcula ou Eruca sativa é outra representante das Brassicaceaes (classificação inferior), que tornou-se famosa por ser um dos principais ingredientes (quase obrigatório) dos mais diversos tipos de pratos da culinária italiana.

A lista de benefícios da rúcula são impossíveis de serem descritos em tão poucas linhas. Desde níveis elevados de sais minerais e enzimas como potássio, ferro, cálcio, betacaroteno, magnésio, zinco e manganês, passando por quantidades satisfatórias de vitaminas A, B e C, até substâncias que a tornam um excelente diurético e digestivo, são incontáveis as suas propriedades.

Na opinião dos admiradores do vegetal, caso os consumidores de alface (o vegetal folhoso mais consumido no Brasil) decidissem testar os efeitos da rúcula, não pensariam 2 vezes em substitui-la em sua dieta, tal a superioridade das quantidades de cálcio, ferro, vitamina A e fibras que a rúcula apresenta.

E, pra completar, níveis ideais de sulforafano (uma substância reconhecidamente anticancerígena) e uma quantidade reduzida de ácido oxalático (um composto que dificulta a absorção de sais minerais pelo organismo), tornam o vegetal um verdadeiro promotor de saúde.

3.Rabanete – Raphanus sativus

Alguns podem até torcer o nariz para vegetais como o Raphanus sativus – o tradicional “Rabanete” – mas o que ninguém pode negar são as suas qualidades, como excelente fonte de vitaminas, sais minerais, além da sua capacidade de conferir aos alimentos uma originalidade e exoticidade sem igual.

Acredita-se que o rabanete seja consumido desde a Antiguidade por todas as classes – desde o simples camponês até os digníssimos representantes da realeza.

O seu sabor levemente doce, picante e refrescante é uma das suas características mais marcantes, além das variedades de cores, tamanhos e de formas com as quais eles podem ser identificados.

O agradável contraste entre o vermelho da sua raiz e o verde-claro das suas folhas, já à primeiras vista desperta o paladar, mas é como ingredientes de refogados, saladas, sucos, ou mesmo cozidos no vapor, que todas as propriedades desse vegetal são despertadas, para o bem do paladar e da saúde de quem quer que tenha o prazer de consumi-lo

4.Mostarda – Brassica juncea ou Brassica hirta

Por fim, a mostarda! Esta que é uma das representantes mais exóticas da classificação inferior das Brassicaceaes e praticamente imbatível quando o assunto é a elaboração de molhos originais e com sabor inconfundível.

A sua semente é a base para a produção de um dos mais famosos condimentos já produzidos, e que, curiosamente, possui o mesmo nome.

Moída e acrescida de vinagre, água e outros ingredientes, é praticamente sinônimo de molho para lanches dos mais diversos tipos.

A mostarda pode ser identificada em várias espécies, como a mostarda-da-índia, a mostarda-branca, a mostarda-castanha, a mostarda-preta, entre outras variedades cultivadas há séculos em regiões como o Norte da África, a região do Mediterrâneo, Índia, China, Nepal, Mianmar e Rússia.

Mas também em países da Europa Ocidental e do continente americano – com destaque especial para o Canadá, maior produtor do continente.

Não é possível, obviamente, deixar de chamar a atenção para o fato de que uma diminuta semente (com não mais do que 2mm de diâmetro) pode atingir a uma altura de até 3 m.

Mas também não é possível deixar de se surpreender com as suas singulares utilizações, que vão desde um apreciadíssimo condimento de sabor picante e exótico, passando por um vegetal para a extração de um óleo com excelentes propriedades medicinais, até os seus supostos efeitos milagrosos, que os indivíduos mais supersticiosos são capazes de jurar que ela possui.

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