Tipos De Solo No Brasil: Distribuição do Solo em Território Nacional
O Brasil é um País com mais de oito milhões de metros quadrados, ocupando a quinta posição no ranking de Países com maior faixa territorial do mundo.
Essas informações servem para desenhar melhor a área territorial do nosso País, e assim concluir que existe muita terra para ser estudada.
Sendo um País de dimensões tão grandes, a biodiversidade também acompanha essas estimativas; lembrando que no Brasil encontram-se os maiores biomas do mundo, tais como a Floresta Amazônica, o Cerrado e o Pantanal, além da Mata Atlântica.
Estudos apontam a existência de mais de 10 tipos de solo em nosso território nacional; cada tipo de solo compõe uma vegetação diferente e uma fauna diferente, onde o solo em si é um dos principais fatores para a existência dos produtores, cuja importância é essencial para o desenvolvimento da natureza, pois são a principal fração da cadeia alimentar de um ecossistema.
É a partir do solo que a cadeia alimentar terrestre e aérea irá se desenvolver, e o propósito desse artigo é mostrar todas as variações que ocorrem em nosso território nacional.
Acompanhe adiante os diversos tipos de solo presente no mapa brasileiro.
1. Latossolo
Segundo a EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias), o solo do tipo LATOSSOLO é o tipo mais comum de solo existente no Brasil, compondo mais de 30% e toda a extensão territorial do País.
É um tipo de solo que contém bastante propriedade química, precisando, na maioria das vezes, de uma formulação aduaneira para correção de suas propriedades.
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Os níveis de Latossolo se dividem em Latossolos Vermelhos Distroférricos, Latossolos Vermelhos Distróficos, Latossolos Vermelho-Amarelo e Latossolos Amarelos. Cada tipo de latossolo apresenta características químicas diferentes.
2. Argissolo
Compõe o segundo maior tipo de solo do Brasil, ficando atrás apenas do Latossolo. O argissolo compreende cerca de 20% da extensão territorial do País.
É um solo que pode apresentar tendência a erosões, em caso de texturas mais arenosas, por outro lado, pode ser um solo bastante fértil devido a capacidade de reter líquidos.
3. Neossolo
Como o nome sugere, o neossolo é um tipo de solo novo, criado através do acúmulo de minerais e detritos de rochas. Seguindo a lista, o neossolo se apresenta em terceiro lugar em relação a quantidade de terreno dentro do Brasil.
O neossolo se divide em 4 subgrupos: neossolos litólicos, neossolos regolíticos, neossolos quartzarênicos e neossolos flúvicos.
4. Cambissolo
Anteriormente, o cambissolo e o neossolo faziam parte do mesmo grupo, pois ambos apresentam características de serem recentes.
O cambissolo apresenta uma rica fonte de nutrientes, porém, necessita de manejos para que seu uso agrícola seja viável.
5. Chernossolo
Um tipo de solo altamente fértil, de origem de rochas e minerais, onde seu manejo se limita apenas ao cuidado com possíveis erosões.
O fato de ser um solo que não é completamente desenvolvido, faz o mesmo ser menos ácido e suscetível ao plantio.
6. Espodossolo
Um solo que se constitui através de regiões úmidas e pode ser tanto raso quanto fundo, apresentando bastante alumínio em sua composição. Por esse e outros fatores, o espodossolo tende a ser ácido e não é utilizado para fins agrícolas, e sim para pastoreio e preservação.
7. Gleissolo
Apresenta uma forte tendência ao acúmulo de água, e por esse motivo limita muito seu uso na agricultura, e quando corrigido, serve mais para pastoreio, visto que ainda possui uma enorme capacidade em reter água. Plantações de arroz são comuns no gleissolo.
8. Luvissolo
O luvissolo é um tipo de solo semiárido, ocorrendo em locais com pouca presença de água. O fato de ser um solo seco, faz com que o mesmo seja rico em argila, porém, consegue ter uma permeabilidade relativa, o que faz o mesmo ser bastante nutritivo na presença de água.
9. Nitossolo
É um solo que tem origem nas rochas básicas, estando presente, no Brasil, mais evidentemente na região Sul.
É um tipo de solo fundo e acidentado, o que faz com que seja um solo altamente suscetível a erosões, além de apresentar componentes químicos relevantes, como alumínio, fazendo com que o solo seja infértil às raízes.
10. Planossolo
Assim como o nome sugere, o planossolo se dá através de regiões planas, o que faz com que a mesma seja de fácil manuseio.
Os minerais presentes no planossolo conseguem ser facilmente retidos pelas raízes, tornando-a altamente produtivo, no entanto, é um solo apto à retenção de água, o que faz com que o mesmo seja pobre em oxigênio e faça poucas plantas durarem.
11. Plintossolo
Possui esse nome devido ao fato de apresentar bastante plintilização (solo rico em plintita), isto é, possui bastante ferro e alumínio em sua composição.
O plintossolo pode ser utilizado através de processos de irrigação, caso contrário, se demonstrará excessivamente duro.
12. Organossolo
São solos compostos por matéria orgânica em decomposição, por isso, geralmente, possui a forma de lodo.
Uma consequência de áreas com minerais pobre em drenagem é o fato da água atuar removendo o oxigênio da terra e transformando os nutrientes em matéria orgânica.
13. Vertissolo
O vertissolo é composto por muita argila depois de alguns centímetros de terra, e sua permeabilidade não é tão boa, mas o suficiente para fazer com que o solo seja nutritivo, porém, em casos de chuva, o solo se torna extremamente lodoso, o que impossibilita sua utilização agrícola grande parte das vezes.
Distribuição Do Solo Em Território Nacional
Como pôde ser observado, o Brasil é composto por uma classe de 13 tipos de solos, sendo que alguns deles se subdividem em alguns subgrupos devidos a características semelhantes, mas com peculiaridades químicas e físicas.
Os 13 tipos de solo que compõe o mapa brasileiro são distribuídos em larga ou curta escala, onde alguns tipos de solo, como o organossolo, por exemplo, só é encontrado em algumas regiões do norte e centro-oeste do País, enquanto o latossolo está presente em toda a faixa territorial do Brasil.
Todos os tipos de solo do Brasil podem ser trabalhados com processos de adubamento, irrigação e outras modificações, para se tornarem aptos a determinada cultura de plantio.