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Tudo Sobre Os Bivalves: Características, Nome Científico E Fotos

Sabe aqueles animais que possuem uma concha partida em uma metade? Pois bem, chamamos esses animais de bivalves, e uma boa representante desse grupo é a ostra, mas também temos como representantes desse grupo vários e vários outros animais interessantíssimos.

Vamos saber mais a respeito desses curiosos seres?

Características Principais

Possuindo conchas divididas em duas partes (que denominamos de valvas), os bivalves  pertencem especificamente ao grupo dos moluscos, cuja característica mais básica é que são animais de corpo mole.

No geral, existem cerca de 8 mil espécies conhecidas de bivalves. Além das ostras que citamos anteriormente, os animais que fazem parte dessa denominação são as vieiras, as amêijoas, os mexilhões, os vôngoles, além de vários outros espécimes de mariscos.

Grande parte desses animais vive nos mares, porém, algumas poucas espécies podem ser encontradas em águas doces, como rios e lagos.

Os bivalves, em se tratando da aparência física, podem variar bastante em termos de tamanho, formato e cor, com algumas ostras de água doce, por exemplo, medem apenas, milímetros, ao passo que que existem mexilhões gigantes que residem no Pacífico Sul que podem chegar a 1,2 m de comprimento.

E é justamente a concha desse animal que protege o seu corpo mole. São músculos bem fortes que conectam ambas as metades das conchas dos bivalves. Também são esses mesmos músculos que fazem com que elas se fechem, e muito firmemente, por sinal.

Além disso, é bom salientar que, por mais estranho que o formato do corpo desses animais possa parecer, os bivalves possuem sistema nervoso, sistema digestivo, além de um coração. No entanto, para respirar, ao invés de pulmões, eles usam guelras.

Esse sistema é bem simples: quando eles abrem sua concha, a água passa por suas guelras, pegam o oxigênio, além de partículas minúsculas de alimento. Inclusive, partículas que não são comida, mas sim, lixo também são retidos, o que geram as famosas pérolas.

Comportamento dos Bivalves

Da mesma forma que as várias características físicas dão identidade a vários tipos e espécies de bivalves, seus comportamentos também se diferenciam de acordo com cada animal desses.

Ostras e mariscos dos oceanos, por exemplo, passam toda a sua vida grudados nas superfícies mais sólidas no fundo do mar. Já outros tipos, como as vieiras, conseguem se locomover a nado, abrindo e fechando as suas valvas, o que serve como uma espécie de propulsor, visto que esse movimento expulsa a água de dentro de suas conchas.

Os mexilhões e mariscos de água doce, por sua vez, movem-se por meio de um tipo de “pé muscular”. É através de membro que eles também conseguem fugir dos predadores, pois com a ajuda dele, esses animais conseguem cavar a areia das superfícies oceânicas, e sumir das vistas de qualquer inimigo natural.

Molusco Bivares - Ostra
Molusco Bivares – Ostra

No que se refere à alimentação, podemos dizer que os bivalves são animais do tipo filtradores, visto que eles capturam pequenas partículas que ficam suspensas na água. Essas partículas entram pelo seu sifão, e são carregadas por cílios até as brânquias do animal. É aqui que a filtração é feita.

Logo que a filtração dos alimentos é finalizada, os resíduos são levados até órgãos chamados de palpos labiais, e é nesse momento que finalmente as partículas de alimento são levadas até a boca dos bivalves.

Outras espécies, contudo, alimentam-se de madeira pura, e associadas a bactérias que têm o poder de fazer a digestão da celulose. Tirando isso, algumas tantos bivalves usam seu sifão para procurar comida na areia, existindo também aqueles que sugam pequenos animais para dentro do seu manto.

Como É a Reprodução Desses Animais?

Os bivalves possuem gametas que ficam acumulados na câmara suprabranquial deles, para, só então, serem postos pra fora pelo fluxo da água que eles mesmos filtram. É quando a fecundação externa dos bivalves acontece. Ressaltando que os sexos desses animais são, geralmente, separados.

Já o desenvolvimento da grande parte dos bivalves é indireto, passando por alguns estágios larvais até virarem exemplares adultos de suas respectivas espécies.

Contudo, existem alguns tipos de bivalves de água doce cuja fertilização, na maior parte das vezes, é interna. Nesse caso, os óvulos vão para os poros das brânquias, e é nesse lugar que são fertilizados. Inclusive, as larvas que nascem desse processo se fixam em peixes, passando a viver como parasitas nesses.

Pra se ter uma idia, uma única ostra tem a capacidade de produzir cerca de 50 milhões de ovos em uma única estação. Evidentemente, a maioria deles, sequer, consegue atingir o estágio de larva, e menos ainda conseguem atingir a idade adulta.

Esses Animais Possuem Órgãos Sensoriais?

Sim, ou seja, podemos dizer que os bivalves também sentem as coisas ao seu redor, em seu meio ambiente. Só que a maior parte desses órgãos ficam localizados ao longo de uma prega mediana que fica à margem do manto desses animais, em áreas, portanto, bem restritas.

Um bom exemplo disso é que eles possuem tentáculos paliais, que contém células táteis (que também são chamados de quimiorreceptoras). Contudo, boa parte desses tentáculos está restrita às áreas sifonais.

Já os chamados estatocitos (órgãos que servem de equilíbrio na água) ficam emparelhados, na maior parte das vezes, nos pés desses seres, sendo de vital importância para a georrecepção daqueles bivalves que são escavadores.

Cuidado Com Infecções No Consumo De Bivalves

Consumo de Bivalves
Consumo de Bivalves

A ingestão de moluscos bivalves por pessoas podem causar quadros sérios de infecção. E isso porque esses animais, como já mencionamos aqui, são seres filtradores, e tanto podem absorver para dentro de suas conchas partículas de alimentos saudáveis, quanto toxinas que ficam presentes na água, ou até mesmo bactérias e parasitas dos mais diversos tipos.

Tais toxinas são desaparecem após a morte do animal, e quando comemos algum bivalve que se encontra com esse problema, podemos ter sérios casos de infecção que podem atacar tanto o nosso aparelho digestivo, quanto o neurológico.

Problemas desse tipo são graves e podem gerar sequelas por um bom tempo. Portanto, o mais recomendável é não ingerir moluscos bivalves de origem duvidosa, pois se o tratamento e limpeza deles não tiver sido adequado, é provável que algum deles venha contaminado.

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