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Reprodução do Esquilo: Filhotes e Período de Gestação

Os esquilos são animais de muito destaque na natureza, que conseguem atrair a atenção das pessoas de forma positiva mesmo sendo roedores. Assim, é bastante natural que os esquilos sejam frequentemente pesquisados e apareçam com alguma frequência na vida da sociedade.

No Brasil a presença de esquilos não é tão determinante quanto nos Estados Unidos, onde eles estão presentes em grande quantidade até mesmo no Central Park, um dos cartões postais mais icônicos do país norte-americano.

Contudo, o Brasil também possui esquilos e consegue mantê-los, inclusive, em bom estado de conservação considerando o local no qual habitam.

Logo, é muito comum que os esquilos brasileiros vivam nos ambientes que ainda restam da Mata Atlântica, um bioma brasileiro que já foi praticamente excluído do mapa nacional. Ademais, os esquilos nacionais vivem também em zonas da Floresta Amazônica, essa muito mais preservada.

Esquilo Cheirando uma Flor

Outros Nomes Que Esquilos Podem Receber no Brasil

Assim, se você imaginou que não existissem esquilos no Brasil, errou feio.

O que acontece é que, no Brasil, os esquilos não são chamados de esquilos. Isso mesmo, há diversos outros nomes para os animais no país, como Serelepe, Caxinxe, Caxinguelê, Acutipuru, Quatipuru e mais algumas nomenclaturas que fazem parte da cultura popular de alguns locais do Brasil.

Dessa forma, os esquilos até existem por aqui, mas disfarçados sob outros nomes, o que dificulta a contabilização dos animais. Outro fato que ajuda nesse sentido é que os esquilos pouco interagem com as pessoas, sendo animais muito tímidos que preferem estar nos seus ninhos quando não estão em busca de comida.

Características de Comportamento dos Esquilos

em relação à alimentação, os esquilos costumam gostar muito de sementes e pequenos grãos, sobretudo aqueles mais fáceis de triturar com os dentes.

Assim, as sementes em geral são realmente a principal fonte de alimentação para os esquilos, mas eles também consomem insetos pequenos e até mesmo frutas quando em situações mais extremas ou de necessidade.

Um aspecto muito interessante sobre os esquilos é que eles fazem parte do grupo de animais que dispersam sementes para outros locais, já que enterram uma parte das sementes que conseguem capturar, facilitando a sua germinação em outros locais. Dessa forma, árvores araucárias são um grande alvo para os esquilos, já que os seus pinhões ou coquinhos são saborosos para esses animais e, ademais, é bastante fácil enterrar essas sementes e frutos.

Ademais, os esquilos são conhecidos por construírem ninhos com galhos e folhas velhas, além de serem também conhecidos por defender de forma muito veemente o seu território de possíveis invasores. Os ninhos costumam ser muito bem camuflados em meio às árvores, o que dificulta a visualização por parte dos predadores e mantém os animais indesejados bem longe.

Reprodução e Gestação dos Esquilos

O primeiro período fértil das fêmeas de esquilos acontece, geralmente, na primavera, pouco antes da estação mais quente. O segundo período fértil costuma acontecer no verão. Nesse momento, ao menos dez machos disputarão a fêmea para o acasalamento, sendo que apenas um deles consegue o sucesso e pode acasalar.

Assim, já quando grávida, a fêmea do esquilo possui um período de gestação de 4 a 5 semanas. Embora o período seja bastante rápido, o esquilo é capaz de gerar até mesmo 7 descendentes a cada vez que a fêmea dá à luz.

De maneira bastante curiosa, os filhotes abrem os olhos apenas cerca de 10 dias depois do parto. Até lá, esses filhotes ficam totalmente sob a proteção da mãe e, de forma natural, dependem da mãe para tudo.

Assim, embora os filhotes de esquilos nasçam completamente pelados, antes mesmo de abrir os olhos ao final de 10 dias já é possível ver os pelos crescendo de forma forte.

Maturidade Sexual e Ciclo Fértil dos Esquilos

Os esquilos levam menos de um ano para atingir a maturidade sexual, já que entre 9 meses e 11 meses já é possível vê-los em busca de companheiros ou companheiras para o acasalamento.

Esse acasalamento pode acontecer em qualquer época do ano para os machos, que estão sempre aptos a acasalar. Já as fêmeas não podem e sequer conseguem acasalar tantas vezes, estando aptas apenas duas veze ao ano, durante o ciclo fértil.

Enquanto os machos estão brigando e disputando a fêmea, algo que pode levar várias horas, essa fêmea seleciona um dos machos para realizarem o cruzamento.

Principais Informações Sobre os Esquilos Brasileiros

Dentre muitos nomes possíveis a depender da região, o esquilo brasileiro é conhecido, como serelepe. Isso se deve ao fato de o esquilo ser um animal muito rápido e que dificilmente fica parado por muito tempo, sobretudo quando próximo das pessoas. Seja para fugir por eventual medo ou para brincar, o certo é que os esquilos são muito velozes e conseguem realizar saltos completamente difíceis.

Assim, entre um galho e outro, por exemplo, os esquilos são capazes de saltar até 5 metros. Outro detalhe muito interessante é que a cauda do esquilo brasileiro possui quase o mesmo tamanho que o restante do seu corpo. Enquanto a cauda costuma medir, sozinha, 18 centímetros de comprimento, o restante do animal geralmente mede cerca de 20 centímetros.

Por fim, um esquilo nacional adulto chega a pesar 300 gramas, um peso que permite a ele ser muito veloz e aproveitar tudo isso para fugir de grandes predadores e, em alguns casos, atacar presas pequenas.

Esquilos Sobrevivem Aos Primeiros Meses de Vida Sem a Mãe?

Algumas pessoas buscam adotar esquilos como animais doméstico, não havendo maiores problemas nesse processo. Contudo, é importante estar atento às necessidades do animal.

Nos primeiros meses de vida, por exemplo, os esquilos não são capazes de sobreviver em boas condições sem a mãe. Isso porque, além da amamentação, o esquilo não consegue regular a própria temperatura sozinho.

Assim, é preciso que exista a figura materna por perto para proteger o filhote e possibilitar a esse filhote um ambiente mais adequado e confortável para a sua maturação. Isso é algo fundamental.

O tempo que o filhote leva para não depender mais da mãe costuma ser de 2 a 3 meses, sendo que após essa fase já é possível que ele viva sem os cuidados maternos.

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