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Raposa Afegã: Características e Fotos

Fotos, imagens e descrições dos habitats naturais das raposas-afegãs mostram que elas possuem as características típicas das espécies desse misterioso e cultuado gênero Vulpes.

Esse animais pertencem à família Canídae, que caracteriza-se por abrigar animais com rostos afilados, orelhas grandes, corpo e cauda peludos, pupilas curiosamente semelhantes às dos felinos; além de serem bastante comuns no norte da África, América do Norte e Europa.

O curioso é que as raposas só existem nas Américas Central e do Sul como “falsas raposas”, devido às diferenças genéticas e biológicas que as caracterizam.

As parentes mais famosas das raposas-afegãs são as raposas-vermelhas (a Vulpes vulpes), uma espécie muito comum na Oceania, e que, como parece ser comum entre elas, foi introduzida no continente apenas para conter uma infestação de coelhos que infernizava a população – porém só conseguindo mesmo transformá-las em um verdadeiro inimigo a ser batido em prol da manutenção das outras espécies locais.

Uma outra curiosidade sobre esse gênero Vulpes, é que, apesar de a maioria dos indivíduos apresentarem praticamente as mesmas características, os seus habitats podem ser os mais variados possíveis, desde regiões pantanosas, Campos Abertos, extensas planícies, desertos escaldantes, trechos montanhosos, a até mesmo regiões semiáridas – como é o caso dessa nossa raposa-afegã ou “Vulpes cana”.

O Que Dizem as Fotos e Descrições a Respeito das Características das Raposas-Afegãs?

O habitat das raposas-afegãs é constantemente monitorado por fotos via-satélite. Essas imagens cobrem uma imensa faixa da Ásia Central e do Oriente Médio, especialmente de trechos semiáridos, como os das pradarias e colinas do Afeganistão, das planícies do Quirguistão, da Península do Sinai, do leste do Irã, além de Israel, Usbequistão, sudoeste do Paquistão, entre outras zonas consideradas habitats naturais dessa espécie.

Lá elas vivem em pequenos grupos, no máximo até os 6 anos de idade, alimentando-se de pequenos frutos, sementes e raízes. E curiosamente só procuram roedores, coelhos, lebres, anfíbios, pássaros, ovos, entre outros animais, em situações de escassez.

Quanto às suas características físicas, o que se pode dizer é que elas são as típicas da sua espécie. Como não poderia ser diferente, elas possuem uma estrutura mediana e cauda assustadoramente peluda.

No entanto, o que chama bastante a atenção nesses animais, é a curiosa impressão que se tem de que estamos diante de uma espécie de “elo perdido” entre os canídeos e os felinos – por mais estranha e bizarra que essa comparação possa parecer.

Se observarmos atentamente, iremos perceber que as raposas-afegãs possuem garras semelhantes às dos felinos – encurvadas, semi-retráteis, bastante afiadas e que as ajudam a trepar nos relevos mais desafiadores.

Além disso, um par de pupilas curiosamente ovais e com a mesma aparências das dos gatos ajuda a tornar essa comparação não tão absurda.

A impressão fica ainda mais forte quando se observa essas espécies em ação, saltando e atravessando paredões rochosos, fendas e escarpas, com tamanha desenvoltura, que é capaz até de comprometer a fama que têm os felinos no quesito flexibilidade.

Principais Características das Raposas-Afegãs

Raposa-Afegã Fotografa Deitada no Chão
Raposa-Afegã Fotografa Deitada no Chão

Uma das principais características das raposas-afegãs, é o fato de elas não serem assim tão arredias quanto se pensa. Elas aceitam bem serem fotografadas e observadas, desde que o visitante limite-se a apenas isso.

Elas possuem orelhas enormes (que, curiosamente, as ajudam a regular a temperatura dos seus corpos).

As raposas-afegãs também possuem uma pelagem na cor entre o castanho-claro e o castanho-escuro, a região do ventre mais clara, caudas volumosas e com uma tom escuro na extremidade, não mais do que 29cm de altura, cerca de 70cm de comprimento e em torno de 1,3 kg (em média).

Ela é uma das menores raposas na natureza! E curiosamente preferem mesmo é uma dieta à base de sementes e de frutas, só aceitando iguarias de origem animal quando encontram dificuldades em achar as suas refeições favoritas.

Durante os meses entre janeiro e março elas entram na fase reprodutiva. E, após um curioso ritual de acasalamento, a fêmea atravessará uma gestação por no máximo 53 dias.

Logo após, dará à luz a 2 ou 3 filhotes, que permanecerão dependentes dela pelos próximos 2 meses (período de amamentação), até que, por volta dos 120 dias, estejam aptos a saírem para a vida, iniciando, por conta própria, a saga das suas lutas pela sobrevivência.

Diferentemente do que se imaginava até então, alguns estudos, também baseados nas características e fotos do habitat natural da raposa-afegã, concluíram que elas não estão ameaçadas de extinção – pelo menos não em grave risco.

Ao que tudo indica a principal ameaça para elas é mesmo o homem! O avanço do progresso em regiões do Afeganistão, Israel, litoral do Mar Morto, entre outras localidades, tem de alguma forma contribuído para que as raposas percam alguns dos seus habitats naturais.

E a consequência imediata disso é que elas acabam, cada vez mais, recorrendo às investidas nas zonas urbanas em busca de alimentos. O que as levam a protagonizar diversos eventos de conflitos com o homem.

Raposas-Afegãs: Uma Perfeita Representante da Família Canídae

As raposas-afegãs são perfeitas representantes dessa original e misteriosa família Canídea. E, como tal, elas possuem os dentes molares como verdadeiras armas de combate, uma estrutura corporal esguia e flexível, além de membros anatomicamente conformados para longas caminhadas.

Algumas espécies são conhecidas pelas suas preferências por um convívio em bandos ou mesmo em pequenos grupos – na maioria das vezes compostos por um macho e várias fêmeas.

No entanto, a raposa-afegã tem maior preferência pelas incursões solitárias, em meio aos desertos escaldantes das Planícies da Turquia ou nas exuberantes savanas da Síria, mas também pelos lendários desertos e planaltos da Península do Sinai.

Recentemente algumas experiências têm dado a entender que os cães atuais teriam sido o resultado de inúmeros cruzamentos entre raposas mais dóceis. E essas mesmas experiências têm sido feitas atualmente com raposas com essas características – as das raposas-afegãs, por exemplo.

Mas o que se sabe mesmo é que elas são espécies entre as mais exóticas da natureza. São exemplares perfeitos de uma família que abriga inúmeras variedades de lobos, coiotes, cães, chacais, entre outras espécies.

E todas elas com as características da astúcia, esperteza, fácil adaptação aos ambientes urbanos e rurais, facilidade no convívio com os humanos, além uma invejável capacidade de obter, a qualquer custo, a sua refeição do dia.

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