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Quais São os Tipos de Mutualismo?

Hoje vamos falar um pouco sobre o Mutualismo, você sabe do que se trata? Fique com a gente até o final para não perder nenhuma informação importante.

Para esclarecer o assunto, o mutualismo é a interação entre os seres vivos de diferentes tipos e que no final todos eles saem beneficiados. Portanto podemos dizer que se trata de uma relação boa para todos, por isso é extremamente funcional e super importante para todas as espécies. Lembrando que essa relação especificamente acontece entre seres vivos de espécies diferentes.

Quais São os Tipos de Mutualismo?

Inicialmente podemos dizer que ele pode ser desmembrado em dois tipos basicamente:

Mutualismo Obrigatório

Borboleta na Flor
Borboleta na Flor

Nesse caso estamos falando de uma relação fixa entre seres vivos, dessa forma essas espécies não sobreviveriam se não tivesse a outra por perto;

Mutualismo Facultativo

Aqui as espécies embora tenham benefícios quando juntas, não morreriam caso não tivesse a outra por perto.

Esse último termo foi adotado para ser utilizado no lugar do termo “protocooperação”, que também se trata dessa relação entre seres vivos. Isso aconteceu porque o que acontece nesses casos é exatamante o que ocorre no mutualismo. A única coisa que poderia diferenciar estes dois tipos de relações é o fato de ambas as espécies terem dependência uma da outra.

Alguns Casos de Mutualismo Obrigatório

Líquens
Líquens

O primeiro que podemos citar nessa situação são os líquens, que se tratam de seres bastante complexos. O organismo dos líquens é formado por algas e fungos, os dois estão intimamente ligados , se você olhar de fora vai ter a impressão de que é apenas um organismo somente.

Na relação deles a função da alga é fazer a fotossíntese e fornecer a matéria orgânica que precisam para que ambos vivam. Já o papel do fungo é captar água e substanciais, com isso acaba mantendo a água hidratada.

Podemos falar também das Micorrhyzum, que se trata da relação de fungos e raízes de plantas. Nesse caso aqui as raízes provêm os nutrientes necessários, enquanto os fungos ajudam na captação dos minerais.

Alguns Casos de Mutualismo Facultativo

Podemos citar diversas situações em que ocorre mutualismo facultativo na natureza, os casos mais famosos certamente se trata da relação entre alguns mamíferos e alguns pássaros. É possível observar em algumas situações essas aves bicando alguns animais na intenção de se alimentar dos parasitas presentes na pele. Os dois saem ganhando, os pássaros conseguem se alimentar e em contrapartida ajuda com que esses mamíferos se livrem dos carrapatos, por exemplo.

Existem outros exemplos bem interessantes como o caso da relação entre o caranguejo eremita e as actínias. O ermitão costuma habitar conchas vazias espalhadas pelo oceano. Dentro delas geralmente podemos ver actínias, e acabam sendo levadas pelo caranguejo eremita. Dessa forma seguem uma relação de mutualismo, onde o ermitão recebe proteção das actínias, em contrapartida elas são transportadas de forma segura.

Qual a Diferença entre Mutualismo e Cooperação?

Como já dissemos ao longo do texto a diferença entre eles é muito simples, pois no mutualismo a relação é de sobrevivência e por isso é obrigatória, já na cooperação ela é facultativa, embora ambas as espécies sejam beneficiadas, não é uma questão de sobrevivência. Importante deixar claro que o mutualismo quando é obrigatório também pode ser chamado de Simbiose.

Outros Tipos de Mutualismo

  • Mutualismo Trófico – Nesse caso a relação entre esses seres vivos é única, pois eles trocam nutrientes muito específicos que ambos necessitam.
  • Mutualismo Defensivo – Esse também é um tipo bem interessante, aqui os seres “trocam serviços” enquanto um fornece alimento o outono fornece defesa.
  • Mutualismo Dispersivo – Neste tipo de mutualismo a relação ocorre entre plantas e animais, os animais são alimentados por elas e em contrapartida transporta sementes e pólen.

Animais Que Praticam Mutualismo

Já falamos sobre os líquens. Então podemos seguir com a relação que acontece entre as bactérias do gênero Rhizobium com as raízes de algumas plantas como milho, feijão e etc. Juntas elas formam a bacteriorrizas, nessa relação as plantas dão abrigo para as bactérias e em contrapartida elas fixam o nitrogênio extraído da atmosfera para aquela espécie de planta.

A relação de mutualismo também pode acontecer com insetos como é o caso dos Cupins, elas podem se relacionar de forma mutual com protozoários. 

Os termites consomem madeira como alimento, por outro lado não são capazes de digerir celulose, isso porque não possuem em seu organismo enzimas capazes de fazer isso.

Então para contornar essa dificuldade os cupins  tem dentro do seu corpo protozoários vivendo ali com a função de digerir a celulose proveniente da madeira e conseguir que seu corpo seja tomado da energia que o seu metabolismo precisa.

Esta tática não é exclusiva dos cupins, pois outros animais também se beneficiam dessa técnica. É possível observar o mesmo sistema em animais ruminantes como as vacas por exemplo, elas possuem características dentro do seu sistema digestivo que ajuda a dar conta de tudo que consomem.

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