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Quais são os Primeiros Sintomas da Cinomose?

Quando se cria cachorros, é preciso ter muito cuidados, pois eles são suscetíveis a muitas doenças, incluindo algumas bem graves. Dentre essas doenças, tem uma chamada cinomose que merece a atenção dos donos desses pets. Vamos saber mais a respeito dessa enfermidade, especialmente os primeiros sintomas que dela em cachorros?

O que é a Cinomose?

A cinomose é uma enfermidade que ataca geralmente cães que sejam filhotes, mais especificamente em seu primeiro ano de vida. Contudo, essa doença também pode acometer animais um pouco mais velhos, mas que não tenha sido imunizados através de vacinas, ou simplesmente aquele cão que tenha ficado debilitado devido a uma outra doença qualquer, e tenha ficado com o seu sistema imunológico comprometido.

Desse modo, para identificar a cinomose com mais rapidez, é necessário acompanhar o animal e o seu estado de saúde de maneira constante, e desde os seus primeiros dias de vida. Logo após o nascimento, ou caso você tenha pego um cachorro ainda filhote, é importante a plicar a vermifugação nele, e também uma vacinação que seja a correta para a idade do animal.

Porém, um dos pontos positivos é que a cinomose não é uma zoonose, o que quer dizer que ela não é transmissível para seres humanos, o que implica dizer que dá pra interagir tranquilamente com o cachorro que esteja infectado por essa doença. Contudo, se a interação for entre animais, a coisa já muda de figura, com um cão infectado podendo passar essa doença para outra qquase que instantaneamente. Ou seja, a recomendação é deixar cães sadios fora do alcance daqueles que estejam doentes.

No geral, podemos dizer que a cinomose atinge vários órgãos do animal , comprometendo todo o organismo. Por se tratar de uma enfermidade adquirida por um vírus, a melhor prevenção é evitar o contato do animal com outros que estejam ou que ficaram recentes doentes.

O vírus que causa essa enfermidade sobrevive em locais que sejam bastante secos e frios, mas também é um organismo sensível ao calor, à luz do sol e a desinfetantes comuns. Por conta dissso, pode durar, em média, 3 meses em um único ambiente após a retirada do seu portador anterior (ou seja, do cão que estava doente). Trata-se de uma doenã, é bom dizer, que pode ser mortal para os cães, caso não seja tratada com a rapidez necessária.

Primeiros e Principais Sintomas da Cinomose

O ideal é observar o seu cachorro com atenção, dia após dia, e em caso de aparecer algum sintoma estranho, procurar levá-lo imediatamente a um veterinário. Esses sintomas estranhos ligados à cinomose são, geralmente, perda de apetite, corrimento ocular e nasal, diarreia e vômito. Inicialmente, são esses os sintomas mais comuns ligados a essa enfermidade.

Principais Sintomas da Cinomose

Em seguida, outros sintomas também muito comuns é o cachorro começar a ficar cambaleante (ou seja, ter dificuldade em andar em linha reta), ter tiques nervosos, convulsões e até mesmo paralisias. Como complemento a esses sintomas, o animal pode apresentar dificuldade para respirar e também alguma febre. O problema é que nesse estágio o vírus já se encontra alojado no sistema nervoso do cachorro, o que é, sem dúvida, a pior parte da doença.

Trata-se de uma enfermidade que, além de ser grave, e algumas vezes fatal, pode também ser muito cruel. Nitidamente o animal expõe muito sofrimento, o que acaba afetando também os seus donos. Porém, é uma doença que tem cura, e se o animal for prontamente levado ao veterinário, e se as orientações forem seguidas à riscas, as chances dele se salvar serão grandes.

Tratamento Padrão para a Cinomose

Ainda não se tem um tratamento definitivo para essa doença, já que testes em laboratórios continuam a ser feitos com o intuito de erradicar de vez a doença do organismo de um animal infectado. Porém, primeiro é preciso que o vírus seja detectado através de exames solicitados pelo veterinário. Mesmo que não haja um remédio específico que ataque diretamente o agente da doença, outros medicamentos podem ser administrados para atacar os sintomas.

A questão é: com os medicamentos corretos, o organismo do cão irá se fortalecer, e ele próprio é quem deverá matar o vírus. E isso só é possível melhorando bastante o sistema imunológico do animal. Por isso, cada fase da doença é tratada de uma maneira distinta, e sempre de acordo com as condições em que se encontram o pet atualmente.

Serão vitaminas, antibióticos, anticorpos preparados e outros medicamentos que certamente serão ministrados pelo veterinário. Alguns desses medicamentos, inclusive, terão que ser administrados pelo próprio profissional da área, já que são injetáveis.

Ou seja, embora seja um pouco complicada, a cura da cinomose é perfeitamente possível, dependendo, entre outros fatores, da reação do animal , do tipo de medicamento, etc. Um bom exemplo disso é se o cão infectado, antes, gozava de boa saúde, e se sempre era alimentado com ração de boa qualidade. Nesse caso, ele terá mais força para combater o vírus.

Alguns cachorros que sobrevivem a essa doença, ficam com certos problemas neurológicos, como espasmos e dificuldade em andar. Nesse casos, o mais recomendável é fazer um tratamento à base de acupuntura, pois irá ajudar bastante na recuperação do pet.

Prevenção Sempre!

A melhor maneira de evitar a cinomose continua sendo a prevenção constante com a saúde do cachorro. Há, por exemplo, vacinas que protegem o animal da doença, precisando ser tomada com cerca de 45 dias de vida, Depois disso, mais umas 2 ou 3 doses são ministradas enquanto o animal é filhote, e depois basta um reforço anual dessa vacina.

Outra recomendação é nunca aplicar uma vacina sem que antes o animal seja devidamente examinado por um veterinário. Se, por acaso, ele tiver uma outra doença séria, como uma verminose, isso será motivo para que a vacina não faça efeito. Em suma: o cachorro continuará vulnerável.

Importante também salientar que quem tiver tido um cão com cinomose não poderá ter outro na mesma residência por um prazo de, pelo menos, 6 meses. Lavar todo o local onde o cão infectado estava com desinfetante também ajuda a eliminar o vírus com mais segurança. Também é fundamental não compartilhar, pratos, panos ou camas entre os animais da sua casa.

Com esses cuidados, você certamente estará prevenindo uma série de problemas que o seu cãozinho possa ter no futuro.

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