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Marreca Viuvinha: Irerê, Características, Habitat e Fotos

A ave Marreca viuvinha ou Dendrocygna viduata, também é chamada de irerê. Certamente segundo pesquisas, tem como habita as regiões da África tropical, Antilhas como também, a América do Sul.

Pertencente ao clã, ou melhor, à família Anatidae, consequentemente, é de característica Anseriforme. Tem como nome popular marrecão ou siriri – que fora adotados no estado do Rio Grande do Sul. Também, marreca-viúva, nome pelo qual é conhecida na Paraíba.

Apesar de destacarmos esses nomes, a Marreca viuvinha também é chamada de:

  • Pato coral
  • Paturi
  • Piadeirinha
  • Viuvinha do leste
  • Apaleí
  • Chega e vira e sobe
  • Assobiadeira
  • Marreca do pará
  • Apaí
  • Marreca piadeirinha
  • Paturia
  • Marreca apaí
  • Piadeira
  • Marreca viúva de são Pedro
  • Arerei
  • Assoviadeira
  • Marreca viúva
  • Piadeira branca
  • Chega e vira
  • Apaí
  • Cuchacha
  • Marreca do Paraná

Presente na exuberante biodiversidade animal brasileira, essa ave com toda a certeza é um dos patos, ou melhor, ave das mais conhecidas por suas características.

Outro ponto a se observar é sua beleza que pode ser admirada nas áreas urbanas, onde é encontrada constantemente. Tem um canto único que a destaca entre as demais aves.

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Características da Marreca Viuvinha / Irerê

Com 45 cm de comprimento e penas em aspecto máscara, a Marreca Viuvinha quando chega a fase madura, ou seja, adulta, chega a pesar de 1 a 3 quilos. A ave apresenta características corporais das quais é reconhecida facilmente.

Sua face, por exemplo, tem uma curiosa máscara na coloração branca que causa um efeito visual contrastando entre o bico de coloração chumbo e o pescoço de cor negra. Suas penas na região peitoral são de cor castanha.

Já no restante do seu corpo, o que predomina e com estrias alternadas nas cores pretas e brancas e com finas listras. Geralmente, é quando estão voando que se percebem, na sua parte ventral, as asas de tons mais escuros.

Quando jovem, as cores da Marreca Viuvinha suas cores são opacas e em sua face predomina a cor cinza escuro.

Irerê na Água
Irerê na Água

Habitat da Marreca Viuvinha / Irerê

Ela costuma viver em brejos, pântanos como também lagos. A Marreca Viuvinha é facilmente encontrada praticamente em todo o nosso país, na Argentina, Uruguai, também gosta de morar na região tropical da África, mais precisamente na ecológica Madagascar.

Outros locais onde a ave também é vista constantemente se trata da região que se estende desde a Costa Rica até a Bolívia. Seus lugares preferidos seriam lagoas com água salgada, pantanais, campos alagados e superfícies gramíneas.

Durante o dia, a ave tem a prudência de ficar agrupada em bandos, permanecendo sempre no chão, em campo inundáveis bem como em beirando banhados. Por gostar muito de água, sempre é vista nos parques ecológicos e públicos da capital Curitiba.

Além disso, já houver registro da sua permanência no conhecido Zoológico Municipal do Iguaçu no ano de 2007, momento fotografado pelo então fotógrafo Marcelo Villegas.

O inimigo, ou melhor, predador natural número 1 da Marreca Viuvinha, é o gavião pato ou Spizaetus melanoleucus. Em sua moradia rotineira, a ave precisa estar atenta a todo segundo para não ser pega de surpresa por seu algoz.

Comportamento da Marreca Viuvinha / Irerê

Dificilmente a Marreca Viuvinha fica empoleirada em árvores e fica mais agitada bem no finalzinho da tarde. Quando é surpreendida, ela paira em círculos ainda sobrevoando o local de onde foi espantada, emitindo sons vocais ininterruptamente.

Seu ninho é construído com folhas diretamente no solo, geralmente é feito em árvores ocas como também pântanos. Em sua maioria, bota no máximo 9 ovos de coloração branco-amarelado.

Seu corpo tem uma estrutura aerodinâmica que consegue passar dos 80 km por hora e consegue isso mantendo pescoço esticado e asas batendo constantemente sempre no mesmo ritmo.

Tem o costume de fazer círculos invisíveis no ar e piando na medida em que vai iniciando seu pouso no local pretendido.

Além de ser ativa no crepúsculo, ou seja, no finalzinho do dia – como descrito anteriormente – a ave fica ainda mais ativa no período noturno e logo ao amanhecer, sendo capaz de voar por muitos quilômetros.

Ela é de paladar variado, pois, sendo um animal onívoro come: insetos, vermes, plantas presentes na superfície da água como também folhas.

Quando está se alimentando é possível ver a ave vasculhando a água e, consequentemente, mergulhando e deixando o seu corpo na posição vertical – obviamente procurando alimento.

O som vocal estridente da Marreca Viuvinha, é semelhante a palavra i-re-rê, daí vem um dos nomes populares da ave.

Tem forte instinto migratório e durante suas migrações sazonais, com destino para o sul do país, o irerê não vai sozinho, faz parte de um bando com muitas aves. Nestas viagens a ave é facilmente vista em rios urbanos, muitos deles considerados poluídos, como, por exemplo, em São Paulo ou Rio de Janeiro.

Reprodução da Marreca Viuvinha

Sendo parceira de uma fêmea só, os machos dessa espécie, participam ativamente da criação dos filhinhos. Torna-se um pai exemplar, pois fica muito solicito na fase de reprodução da fêmea, estando pronto para proteger e para tudo que ela precisar.

Os ninhos se encontram em locais diversificados como, por exemplo, em ninhos de espécies aparentadas, no solo como também em ambiente com vegetação aquática.

Sua incubação ocorre de 27 a 29 dias e sua ninhada soma de 8 a 14 ovos.

Cuidados em Cativeiro com a Marreca Viuvinha

Quando a ave Marreca Viuvinha é mantida em cativeiro, o criador deve tomar cuidados essências como manter o local higienizado e limpo – por mais que este animal seja resistente a muitos agentes causadores de doenças.

Outra ação importante a se fazer é manter a disposição da ave boa alimentação, água potável. Dessa forma, a Marreca Viuvinha sempre estará saudável.

Indivíduos trazidos de outras regiões ou que, ocasionalmente, estiverem enfermos, devem permanecer longe de demais criações. Os animais sadios que vierem a  consumir da mesma água e do mesmo alimento podem rapidamente serem contaminados.

Cativeiro com a Marreca Viuvinha
Cativeiro com a Marreca Viuvinha

Outro ponto crucial é manter a vacinação em dia, porém, com acompanhamento de um veterinário experiente.

Riscos de Extinção

Na Lista Nacional Oficial de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção saiba que existem graus de conservação catalogados nessa instituição como bem sérios, nomeados como, por exemplo, a mais “alarmante”.

De certa forma, podemos dizer que felizmente, a Marreca Viuvinha está na lista vermelha da IUCN sendo o grau de extinção como “pouco preocupante”. Porém, isso não pode ser motivo de relaxamento por parte das autoridades ambientais de cuidar da preservação dessa espécie, com programas específicos para esse fim.

Como tantos outros animais, o risco maior para o fim da Marreca Viuvinha é a devastação do habitat dessa ave como também a caça ilegal e cruel dessa linda ave.

Curiosidade: De onde Vem o Nome Científico da Ave?

O nome da Marreca Viuvinha quer dizer:

  • Dendros do grego que significa árvores e cygna, cygnus = com referência ao cisne
  • Viduata, viduare, viddus que significa viúva, enlutada, em luto, do latim
  • Isso tudo somado fica então = Cisne de luto que pousa nas árvores

Classificação Científica 

Reino: Animalia

Filo:  Chordata

Classe: aves

Família: Anatidae

Gênero: Dendrocygna

Espécie: D. viduataq

Nome binomial: Dendrocygna viduata

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