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Crustáceos: Divisão do Corpo e Número de Patas

Os animais marinhos que mais conhecemos são normalmente aqueles cujo estão presentes na nossa alimentação. Pela sua proximidade da superfície, fomos descobrindo os sabores desses animais.

Se tem um grupo de animais que está direto nas mesas das pessoas que vivem em litorais, são os crustáceos. Nele que encontramos os queridos camarões, caranguejos, lagostas e vários outros que reconhecemos pelo nome.

A característica que mais marca esse subfilo, é em relação aos seus corpos. No post de hoje, iremos falar um pouco mais sobre os crustáceos, e como é a divisão de seu corpo e a quantidade de patas.

Características Gerais dos Crustáceos

Pode surpreender muitas pessoas, mas os crustáceos são um subfilo que fazem parte do enorme filo dos artrópodes. Esses animais também não são somente marinhos, pois é possível encontrar crustáceos de água doce (pulga d’água) e também alguns terrestres (bicho de conta).

Porém, ainda assim a maioria deles é marinho. E praticamente todos podem ser encontrados em território brasileiro, graças ao nosso clima propicio para isso. Eles são animais que conseguem se adaptar a praticamente qualquer clima, e por isso são encontrados em todos os continentes.

A alimentação dos crustáceos é bem variada, de acordo com as espécies e os ambientes que eles vivem. Alguns são completamente carnívoros, outros herbívoros e temos também os saprófagos, que se alimentam de carne e outras coisas que já está em processo de decomposição. O camarão, por exemplo, é considerado o gari dos mares. Porque se alimenta de qualquer coisa que esteja apodrecendo. Já encontraram-no até mesmo dentro de corpos de pessoas afogadas.

A reprodução é sexuada, logo os crustáceos são dioicos, ou seja, com sexos separados. Após a fecundação, o filhote pode nascer de forma direta, que é quando saem iguais aos adultos, mas em tamanho menor. Ou de forma indireta, no qual passam por diversos estágios de larvas.

Outro fato interessante, é que não necessariamente esses animais caminham e nadam por aí. Sim, existem algumas espécies que são sésseis, ou seja, vivem presa a algum outro substrato. E tem também os bentônicos, que conseguem caminhar no fundo do mar. Os marinhos, realizam suas trocas gasosas pelas brânquias na maioria dos casos. Em outros, acontecem em estruturas modificadas de seu exoesqueleto.

Divisão do Corpo dos Crustáceos

O corpo dos crustáceos apresenta diferenças significativas de uma espécie para outra. Entretanto, existem algumas características que são próprias desse tipo de animal. A primeira de tudo, é a estrutura do corpo que é dividida em 3: cabeça, tórax (também chamado de pereon) e abdômen (chamado também de pléon).

Todo o corpo é metamerizado, de forma simples, em segmentos. Em cada segmento, há um ou mais par de apêndices, que servem para a locomoção, reprodução e até respiração quanto estão ligados ao tórax e abdômen. Mas quando estão ligados a cabeça, servem para alimentação e nos sentidos.

Vale lembrar que em alguns casos de organismos mais evoluídos, a cabeça e o tórax neles são fundidos. Nesses casos, seu corpo fica dividido em cefalotórax e abdômen. No último segmento do corpo, é onde fica seu orifício retal.

Eles também possuem um tipo de carapaça mais dura, que também é chamada de exoesqueleto ou cutícula. Os componentes principais dessa estrutura são: quitina, proteína e carbonato de cálcio.

Animais que possuem a carapaça, não tem um crescimento contínuo. Eles normalmente crescem de forma abrupta, quando estão em processo de troca de exoesqueleto (pois deixam de caber no antigo).

Isso ocorre uma ou duas vezes ao ano no máximo nos adultos, de duas em duas semanas nos jovens e nos mais velhos o processo deixa de acontecer. No período da ecdise, esses animais se mantêm bem escondidos, pois ficam mais vulneráveis a ataques de predadores. E também precisam de muita água e energia durante todo o processo.

Número de Patas dos Crustáceos

Características dos Crustáceos
Características dos Crustáceos

Como falamos, em cada segmento, há uma determinada quantidade de apêndices. De forma popular, chamamos os apêndices de patas, porém é um erro. Elas servem para diversos motivos, sendo necessários para a sobrevivência de um crustáceo.

Na cabeça, ou cefalotórax, eles possuem dois pares de antenas, que servem como funções dos sentidos. Além de olhos, boca e os apêndices articulados. A quantidade varia, alguns apresentam 5 outras 2. O primeiro par tem um formato diferente dos outros, parecido com uma pinça. Podemos ver claramente nos caranguejos.

Elas servem para alimentação ou até mesmo sentidos. No abdômen e tórax, ficam os apêndices que trabalham também como locomotores, e com a reprodução e respiração. A quantidade de patas no total vai variar muito.

Alguns animais mais evoluídos podem chegar a ter mais de 19 segmentos. Dependendo da quantidade de patas em cada segmento, possuem mais ou menos apêndices. Cada espécie terá uma quantidade e distribuição diferente em relação as funções desses apêndices também.

Enquanto que algumas espécies possam ter mais patas de respiração, outras talvez precisem de mais patas para a reprodução. Entretanto, é comum que a maioria dos crustáceos tenha uma quantidade maior de apêndices locomotores. Esses que podem ser adaptados somente para a vida marinha (camarões), ou para a terrestre (bicho de conta) e em alguns casos, para ambos (como o siri).

Esperamos que o post tenha te ajudado a entender um pouco mais sobre os crustáceos e sua estrutura corporal. Não esqueça de deixar seu comentário nos contando o que achou e deixar suas dúvidas. Ficaremos felizes em ajuda-los. Você pode ler mais sobre os crustáceos e outros assuntos de biologia aqui no site.

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