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Animais em Extinção no Brasil

É fato que o Brasil muitas vezes é reconhecido no exterior por possuir a maior biodiversidade do mundo e também por suas amplas riquezas naturais. Suas proporções continentais fragmentam todo território em diversos biomas sob diferentes influências climáticas. Em geral, cerca de 50% dessa biodiversidade é encontrada na Floresta Amazônica, a floresta tropical considerada os “pulmões do mundo”.

Porém, essas grandes riquezas naturais, desde a chegada de Pedro Álvares Cabral e com o processo de povoação do continente Latino-americano, foram sumindo ou sendo cada vez mais empurradas para locais remotos. Com a perda dos seus habitats devido ao avanço ofensivo da agricultura, pecuária, exploração de recursos naturais, industrias e o avanço urbano, muitas espécies já foram inteiramente extintas. Nossa biodiversidade vem sendo consumida ano após ano, até sumirem completamente. Como consequências destas irresponsabilidades, animais nativos entraram para a lista de animais em extinção no Brasil, enquanto em outra via, mais animais estão à poucos passos de entrar para esta triste estatística.

Este artigo não contêm o nome de todos animais em extinção no Brasil, servindo apenas como um resumo.

Ariranha

Para começar a lista de animais que estão em extinção no Brasil, uma personagem bastante familiar. Você provavelmente já deve ter assistido em algum programa de televisão no qual a famosa Ariranha se fazia presente praticando malabarismo. É conhecida também como lobo do rio ou lontra gigante e passava grande parte do tempo caçando nas águas de todos os rios tropicais e subtropicais da América do Sul. Mas hoje em dia, essa ocorrência diminuiu somente para o Pantanal brasileiro e a Bacia Amazônica.

Está em risco de extinção em consequência da caça ilegal, da pesca predatória e da poluição dos rios, em grande parte, produtos de indústrias químicas que são despejados irregularmente. Como por exemplo, o mercúrio, que destrói todo o oxigênio da água dos rios. Ainda assim, todo habitat está ameaçado com a construção de diversas usinas hidrelétricas na região Amazônica.

Boto-Cor-de-Rosa

O Boto-cor-de-rosa é localizado exclusivamente em rios da Bacia Amazônica, onde se encontra a maior e mais rica em biodiversidade do mundo. É um animal tão importante para a manutenção do ambiente quanto para a cultura do país, na qual, está inserido em forma de lendas e folclores. Tanto que um de seus folclores é considerado um Patrimônio Cultural, no qual conta que o Boto-cor-de-rosa, em dia de lua cheia, se transforma em um homem charmoso e conquista mulheres solteiras. É também um símbolo das águas dessa região e o maior golfinho de águas doces do mundo.

Porém, é mais uma espécie em risco de extinção como consequência da predação humana e com o desenvolvimento de hidrelétricas nos cursos de rios da Amazônia que acabam modificando completamente todo seu habitat, forçando que o mesmo encontre novas formas de se alimentar e de perpetuar a espécie. Estima-se que em 30 anos, 50% desta espécie declinará.

Tamanduá-Bandeira

O Tamanduá-Bandeira é um animal que possui esse nome por ter uma calda em forma de bandeira, mas é chamado de diversos outros nomes em outras regiões. É nativo da América e antes era capaz de ocupar todos os biomas do Brasil, países vizinhos e até mesmo países da América Central. Apesar de ocupar quase toda a América Latina e um pedaço da América Central, o Tamanduá-Bandeira é considerado mais um dos animais em risco de extinção no Brasil devido a perda do seu habitat e também a escassez de alimento. Possuía uma dieta baseada em insetos e larvas.

Tinha uma grande função na manutenção de todos ecossistemas já que se alimentava somente de insetos e larvas. Ao mesmo tempo em que se alimenta, o Tamanduá-Bandeira transporta diversos outros nutrientes através de sua língua para o solo, adubando-o consequentemente.

Mico-Leão-Dourado

O Mico-Leão-Dourado é um primata de pequeno porte que ocupava as regiões de Mata Atlântica. Contudo, com o desmatando quase que completo do seu habitat e com o tráfico ilegal, o Mico-Leão-Dourado é mantido e protegido hoje em dia em unidades de conservação. Esses projetos realizados por iniciativas privadas e públicas, buscam salvar animais que estão em extinção no Brasil, sendo muito efetivos com exemplares de diferentes espécies. Espera-se que consigam reinserir o Mico-Leão-Dourado na natureza, mas antes precisam salvar a espécie para poder soltá-la novamente na natureza.

Onça-Pintada

Esta é considerada o maior felino de toda a América e seus territórios abrangiam todos os biomas brasileiros. É o terceiro maior felino do mundo, ficando atrás apenas dos leões africanos e dos tigres asiáticos. A Onça-Pintada ou Jaguar, como também é conhecida, é uma predadora majestosa e um dos animais deste artigo com o maior risco de extinção no Brasil. A Onça-Pintada foi completamente extinta no Rio Grande do Sul devido ao avanço da pecuária e os conflitos resultantes de ataques aos rebanhos de gado. Como consequência, fazendeiros matavam as onças-pintadas para proteger seus rebanhos dos ataques das mesmas.

Atualmente a Onça-Pintada é vista com pouca frequência em diversos estados do país, e ainda que marque presença em quase todos estados brasileiros, seu número de exemplares da espécie diminui constantemente.

Tartaruga-de-Couro

É mais conhecida como Tartaruga-de-Couro ou Tartaruga-Gigante e se espalha amplamente pelos continentes ao redor do mundo todo, porém no Brasil, corre risco de extinção. A maior tartaruga do mundo é capaz de pesar 700kg e medir até 2 m.

Quando as Tartarugas-Gigantes estão na época de reprodução, preferem lugares mais quentes para desovar. Um destes locais escolhidos são as praias na costa leste do estado do Espírito Santo. Como se não bastassem os predadores naturais, como os caranguejos e os lagartos, é comum a coleta de ovos para o comércio ilegal. Além disso, o ciclo de desova dessa tartaruga é lento, e acontece a cada 2 ou 3 anos. Entrou para a lista de animais em risco de extinção no Brasil por sofrer, principalmente, de acidentes com redes de pesca e plásticos nos oceanos. Como se não bastasse, ao passo que países estrangeiros legalizam a utilização do óleo e da carne deste animal na gastronomia, o seu valor comercial aumenta no exterior, fazendo com que muitos caçadores ilegais se beneficiem financeiramente da morte destes animais pré-históricos.

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